quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

"O MUNDO IRÁ REALMENTE ACABAR EM 21/12/2012 COMO PREGA OS MAIAS?


O mundo acabará em 21/12/2012?

Ciência explica como a vida 

na Terra pode acabar


A vida da terra sempre existiu. E com certeza não vai existir para sempre. A saga humano pelo planeta, que inicio-se a menos de três milhões de anos, nada perto de 4,5 bilhões de anos do planeta, não está livre de ameaças. Sem contar sua capacidade de autodestruição por meio de guerras e uso abusivos de recursos naturais, o homem também pode ver sua extinção chegar por meios que não pode controlar. De destinos do qual não pode escapar, como a morte do sol, há eventos difíceis de prever, como um choque com um meteoro. Veja a seguir as seis maneiras vindas do espaço que podem por fim a vida na terra.

Segundo a ideologia dos mais.

Experimente procurar por "2012 fim do mundo" em um buscador na internet. O resultado será um número enorme de páginas. O assunto, que poucos anos atrás era praticamente desconhecido, virou febre. Segundo o Google, por exemplo, antes de 2008, poucas pessoas faziam a busca "2012 mayans" (maias, em inglês). Em 2009, as buscas disparam e, em novembro daquele ano, eram seis vezes maiores do que em qualquer mês dos anos anteriores. 

E 2009 realmente foi o ano de 2012 - pelo menos até agora. Até o cinema embarcou nessa de fim do mundo (e Hollywood conseguiu irritar até a Nasa com o que apresentou).

Mas essa "profecia" de que tudo acabará em um ano realmente existiu? Quais são os argumentos a favor do fim do mundo em 21 de dezembro de 2012? E os contra? Veja a seguir um pouco da discussão sobre essa história.

A profecia maia para 2012

Foi a chamada inscrição de Tortuguero que começou toda a confusão. Os fragmentos do texto escrito pelos maias indicavam que no fim da atual era algo relacionado ao deus Bolon Yokte ocorreria. O texto incompleto levou a diversas interpretações, principalmente por causa da estranha divindade citada, que é ligada tanto à criação quanto à destruição.
Então vieram as partes apocalípticas: falou-se em alinhamento do Sol com o centro da Via Láctea (que ocorreria a cada 26 mil anos), inversão dos polos magnéticos, que o planeta X (ou Nibiru) estaria em rota de colisão com a Terra, que ocorreriam tempestades solares...
Porém, a fonte dessas ideias está envolvida em um mistério maior do que o real significado da "profecia" maia. Para o astrônomo David Morrison, do Centro de Pesquisa Ames da Nasa, "pessoas estão sendo manipuladas e submetidas a medos com o objetivo único de propiciar lucros a terceiros"


Hollywood faz um filme e irrita muito a Nasa

A disparada nas buscas do Google em 2009 não ocorreu por acaso. Nesse ano, as interpretações sem sentido da profecia maia que dão lucro para aproveitadores também foram bem exploradas pelo cinema com o lançamento do filme 2012.
Na película, uma onda gigante foi representada de maneira tão exagerada que encobria montanhas. Além disso, caíam asteroides por todos os lados e continentes literalmente se desmanchavam.
Com que base científica foi criado todo esse apocalipse visual? Nenhuma. Mesmo assim, preocupou muitos leigos. "Dois adolescentes estavam pensando em se matar porque não queriam estar por aqui quando o mundo acabasse. E duas mulheres disseram que estavam pensando em matar seus filhos e cometerem suicídio para não terem de sofrer com o fim do mundo", conta David Morrison, cientista sênior do Instituto de Astrobiologia da Nasa, comentando e-mails recebidos pela agência.
Segundo o porta-voz da Nasa Dwayne Brown, a agência espacial americana não comenta filmes. Mas quando o assunto é ciência...

"Consideramos que seria prudente oferecer uma base de recursos", diz.
O conteúdo do filme 2012 levou a diversas declarações da agência de que o mundo não acabaria tão cedo. Astrônomos (ligados à Nasa ou não), após verem suas caixas de e-mail lotadas de perguntas sobre a profecia maia, falaram que aquilo não passava de "sandice" e que a tendência apocalíptica tinha passado dos limites.
Dois anos depois, a raiva da Nasa não havia passado. A agência decidiu criar uma lista - os filmes mais absurdos da história. A lista têm sucessos de bilheteria, comoArmageddon, e é encabeçada, obviamente, por 2012.
E. C. Krupp, diretor do Observatório Griffith (não ligado diretamente à Nasa), em Los Angeles, chegou a dizer que o filme é baseado em "loucura pseudocientífica, ignorância em Astronomia e um alto nível de paranoia". "Os produtores se aproveitaram de uma preocupação popular sobre o então chamado fim do mundo", diz Donald Yeoamans, cientista da agência espacial americana.

E as outras interpretações?

Além de atacaram o filme, cientistas resolveram desmentir as demais crendices sobre o fim do mundo de acordo com o calendário Maia. Sobre "alinhamento galáctico", por exemplo, David Morrison, da Nasa, afirma que em todos os solstícios (e 21 de dezembro é um solstício) o Sol parece passar no ponto médio da Via Láctea. Ou seja, o tal alinhamento que supostamente só acontece a cada 26 mil anos ocorre, de fato, todos os anos - e duas vezes! E não costuma gerar nenhum fato apocalíptico.
Além disso, David Stuart, especialista em povo maia da Universidade do Texas e um dos principais críticos da interpretação apocalíptica da profecia, diz que "nenhum texto ou arte dos antigos maias faz referência a qualquer coisa do tipo".

O filme 2012 retrata o fim do mundo apontado pelo calendário maia. Foto: AFP

O filme "2012" retrata o fim do mundo apontado pelo calendário maia
Foto: AFP

O fim do mundo está próximo - 21 de dezembro de 2012, para ser mais exato - segundo teorias baseadas na suposta antiga previsão maia e divulgadas pela máquina de marketing por trás do filme "2012". Mas será que a humanidade poderia realmente encontrar o seu fim em 2012, afogada em enchentes apocalípticas, atingida por um planeta secreto, tostada por um sol raivoso, ou lançada à deriva por continentes acelerados?
E será que a antiga civilização maia - cujo império teve seu apogeu entre 250 e 900 d.C. onde hoje é o México e a América Central - realmente previu o fim do mundo em 2012? Pelo menos um aspecto desse alarde sobre o fim do mundo em 2012, para algumas pessoas, é muito real: o medo.
O site da Nasa "Pergunte a um astrobiólogo", por exemplo, recebeu milhares de perguntas sobre a previsão do fim do mundo em 2012: algumas perturbadoras, segundo David Morrison, cientista sênior do Instituto de Astrobiologia da Nasa.
"Muitos dos (que enviaram as perguntas) estão genuinamente assustados", Morrison disse. "Houve dois adolescentes que estavam pensando em se matar, porque não queriam estar por aqui quando o mundo acabasse", ele disse. "Duas mulheres nas últimas duas semanas disseram que estavam pensando em matar seus filhos e elas mesmas para não terem que sofrer com o fim do mundo."
Felizmente, com a ajuda de cientistas como Morrison, a maioria dos cataclismos previstos para 2012 é facilmente explicada.
Mito 1 sobre 2012
Previsão maia do fim do mundo em 2012 
O calendário maia não termina em 2012, como alguns afirmaram, e esse povo antigo nunca considerou tal ano como o tempo do fim do mundo, dizem arqueólogos. Mas 21 de dezembro de 2012, (um dia a mais ou a menos) foi, todavia, importante para os maias.
"É a época em que o maior ciclo do calendário maia - 1.872.000 dias ou 5.125,37 anos - acaba e um novo ciclo começa", disse Anthony Aveni, especialista em povo maia e arqueoastrônomo da Universidade Colgate em Hamilton, Nova York.
Os maias registravam o tempo em uma escala que poucas culturas consideraram. Durante o apogeu do império, os maias inventaram a Grande Contagem - um comprido calendário circular que "transplantava as raízes da cultura maia desde a criação do mundo em si", Aveni disse.
Durante o solstício de inverno de 2012, encerra-se a era atual do calendário da Grande Contagem, que começava no que os maias viam como o último período da criação do mundo: 11 de agosto de 3114 a.C. Os maias escreveram essa data, que precedeu sua civilização em milhares de anos, como o Dia Zero, ou 13.0.0.0.0.
Em dezembro de 2012, a longa era termina e o complicado calendário cíclico volta ao Dia Zero, iniciando outro grande ciclo.
"A ideia é que o tempo se renova, que o mundo se renova novamente - muitas vezes após um período de estresse - da mesma forma que renovamos o tempo no dia de Ano Novo ou mesmo na segunda-feira de manhã", disse Aveni, autor de "The End of Time: The Maya Mystery of 2012."
Mito 2 sobre 2012 
Continentes em ruptura vão destruir a civilização 
Em algumas profecias do fim do mundo em 2012, a Terra se torna uma armadilha mortal ao passar por um "deslocamento de pólos".
A crosta e o manto do planeta irão de repente se deslocar, girando em torno do núcleo externo de ferro líquido da Terra como a casca de uma laranja gira em torno de sua suculenta fruta.
"2012", o filme, imagina um deslocamento polar previsto pelos maias, desencadeado por uma força gravitacional extrema sobre o planeta, graças a um raro ¿alinhamento galáctico" - e por uma radiação solar massiva que desestabiliza o centro da Terra ao aquecê-lo.
A ruptura de oceanos e continentes despeja cidades no mar, arrasta palmeiras para os pólos e gera terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas e outros desastres.
Os cientistas descartam cenários tão drásticos, mas alguns pesquisadores têm especulado que um deslocamento mais sutil poderia ocorrer, por exemplo, se a distribuição de massa sobre ou dentro do planeta mudasse radicalmente, devido a, digamos, o derretimento das calotas polares.
O geólogo da Universidade de Princeton Adam Maloof, que estudou extensivamente os deslocamentos polares, disse que a evidência magnética nas rochas confirma que os continentes passaram por um rearranjo drástico, mas o processo levou milhões de anos - lento o bastante para a humanidade não sentir o movimento.
Mito 3 sobre 2012 
Alinhamento galáctico revela perdição 
Alguns observadores do céu acreditam que 2012 irá se encerrar com um "alinhamento galáctico", que ocorrerá pela primeira vez em 26.000 anos.
Nesse cenário, o trajeto do sol pelo céu pareceria cruzar o que, da Terra, é visto como o ponto médio da nossa galáxia, a Via Láctea, que em boas condições de observação aparece como uma faixa de neblina no céu noturno.
Alguns temem que esse alinhamento de alguma forma exponha a Terra a poderosas e desconhecidas forças galácticas que irão precipitar o seu fim - talvez através de um "deslocamento polar" ou movimento do supermassivo buraco negro do coração da nossa galáxia.
Outros veem o suposto evento sob uma luz positiva, como o prenúncio do despertar de uma nova era na consciência humana. Morrison, da Nasa, tem uma visão diferente. "Não existe nenhum 'alinhamento galáctico' em 2012", ele disse, "ou pelo menos nada fora do comum."
Ele explicou que um tipo de "alinhamento" ocorre durante todos os solstícios de inverno, quando o sol, visto da Terra, aparece no céu próximo do que parece ser o ponto médio da Via Láctea.
Astrólogos podem se entusiasmar com alinhamentos, Morrison disse. "Mas a realidade é que os alinhamentos não são de interesse para a ciência. Eles não significam nada", ele disse. Eles não modificam a força gravitacional, a radiação solar, as órbitas planetárias, ou qualquer coisa que tenha impacto na vida da Terra.
Mas a especulação sobre alinhamentos não é surpreendente, ele afirma. "Fenômenos astronômicos comuns são imbuídos de um senso de ameaça por pessoas que já acreditam que o mundo vai acabar."
Em relação aos alinhamentos galácticos, David Stuart, especialista em povo maia da Universidade do Texas, escreve em seu blog que "nenhum texto ou arte dos antigos maias faz referência a qualquer coisa do tipo."
Mesmo assim, a data final do atual ciclo da Longa Contagem - o solstício de inverno de 2012 - pode ser evidência da habilidade astronômica dos maias, disse Aveni, o arqueoastrônomo. "Não descarto a probabilidade de que a astronomia desempenhou um papel" na escolha de 2012 como o término do ciclo, ele disse.
Astrônomos maias construíram observatórios e, através da observação dos céus noturnos e usando a matemática, aprenderam a prever com precisão eclipses e outros fenômenos celestiais. Aveni observa que a data de início do atual ciclo foi provavelmente associada a uma passagem do zênite solar, quando o sol cruza diretamente sobre nossas cabeças, e sua data de término cairá no solstício de dezembro, talvez intencionalmente.
Essas escolhas, ele disse, podem indicar que o calendário maia está ligado aos ciclos sazonais de agricultura, centrais para a sobrevivência dos povos antigos.
Mito 4 sobre 2012 
O Planeta X está em rota de colisão com a Terra 
Alguns dizem que ele está por aí: um misterioso planeta X, também conhecido como Nibiru, em rota de colisão com a Terra - ou pelo menos a caminho de uma passagem de raspão destruidora.
Dizem que uma colisão direta iria destruir a Terra. Mesmo uma passagem de raspão, alguns temem, poderia gerar uma chuva de asteróides de impacto mortal, arremessados em nossa direção pelo turbilhão gravitacional do planeta.
Será que esse planeta desconhecido realmente poderia estar vindo em nossa direção em 2012, mesmo passando de raspão? Bem, não. "Não há objeto nenhum por aí", disse Morrison, o astrobiólogo da Nasa. "Essa provavelmente é a coisa mais clara a se dizer."
As origens dessa teoria na verdade antecedem o amplo interesse em 2012. Popularizado em parte por uma mulher que alega receber mensagens de extraterrestres, o fim do mundo relacionado a Nibiru foi originalmente previsto para 2003.
"Se houvesse um planeta ou uma anã marrom ou qualquer objeto que fosse estar no interior do sistema solar daqui a três anos, os astrônomos o teriam estudado na última década e ele seria visível a olho nu hoje." "Não há nada."
Mito 5 sobre 2012 
Tempestades solares irão devastar a Terra 
Em alguns cenários de desastre para 2012, nosso próprio sol é o inimigo. Nossa amigável estrela vizinha, segundo rumores, irá produzir erupções letais de labaredas solares, que aumentarão o calor sobre os terráqueos.
A atividade solar cresce e diminui segundo aproximadamente ciclos de 11 anos. Grandes labaredas podem de fato danificar as comunicações e outros sistemas da Terra, mas os cientistas não têm indicações de que o sol, pelo menos no curto prazo, irá lançar tempestades fortes o suficiente para fritar o planeta.
"Ao que parece, o sol não está seguindo a programação mesmo", afirmou Morrison, o astrônomo da Nasa. "Esperamos que esse ciclo provavelmente não seja concluído em 2012, mas um ou dois anos depois."
Mito 6 sobre 2012 
Os maias tinham previsões claras para 2012 
Se os maias não esperavam o fim do mundo em 2012, o que exatamente eles previram para esse ano? Muitos estudiosos que se aprofundaram na evidência dispersa em monumentos maias dizem que o império não deixou um registro claro prevendo que qualquer coisa específica aconteceria em 2012.
Os maias retrataram de fato um desagradável - embora não datado - cenário do fim do mundo, descrito na página final de um texto de aproximadamente 1100, conhecido como Códice de Dresden. O documento descreve um mundo destruído pela enchente, um cenário imaginado em muitas culturas e provavelmente vivenciado, em uma escala menos apocalíptica, por povos antigos. Aveni, o arqueoastrônomo, disse que o cenário não deve ser interpretado literalmente - mas como uma lição sobre o comportamento humano.
Ele associa os ciclos ao nosso próprio período de Ano Novo, quando a conclusão de uma era é acompanhada por atividades frenéticas e estresse, seguidas de um período de renascimento, quando muitas pessoas fazem uma reflexão e resolvem começar a viver de uma maneira melhor. Na verdade, Aveni diz, os maias não eram muito chegados a previsões.
"Toda a escala de registro do tempo é muito direcionada ao passado, não ao futuro", ele disse. "O que é lido nesses monumentos da Longa Contagem são eventos que ligavam os governantes maias a ancestrais e ao divino."
"Quanto mais você planta suas raízes no passado do tempo profundo, melhor você pode argumentar que é legítimo", Aveni disse. "E acho que é por isso que esses governantes maias usavam o tempo da Longa Contagem". "Não se trata de uma previsão fixa sobre o que vai acontecer."

Afinal de contas, por que 2012?

Os maias gostavam muito de criar ciclos de tempo. E isso não se resume apenas a dias, meses, anos. Estamos falando de milênios - e mais. Um dos maiores ciclos dos maias era o Baktun. Cada um desses tinha aproximadamente 400 anos. E 13 Baktuns correspondiam a uma Grande Contagem, ou 5.125 anos. A última Grande Contagem começou em 11 de agosto de 3114 a.C.. Sabe quando vai acabar? Pois é: 2012, por volta de dezembro - no dia 21, segundo boa parte dos especialistas em maias, ou no dia 23, segundo outros.
De acordo com Carlos Pallán, diretor do Acervo Hieróglifo e Iconográfico Maya (Ajimaya) do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México, as primeiras interpretações apocalípticas da inscrição de Tortuguero ocorreram nos anos 1970 em textos esotéricos. Daí você junta uma profecia de difícil interpretação (até porque falta parte do texto), uma figura divina controversa (Bolon Yokte, o deus da criação e da destruição) e a internet e o que temos é o fim do mundo (ou pelo menos muita gente querendo convencer você de que ele vai ocorrer).
Para os cientistas que pesquisam a civilização maia, 2012 é apenas o fim de um ciclo muito longo do calendário maia e o começo de outro. Não há nenhum texto dizendo "o mundo acaba no fim da Grande Contagem". Além disso, essa contagem é tão complicada que um cientista diz que o calendário maia nem acaba em 2012, mas em algumas décadas.

Erro: calendário maia não acaba em 2012, diz pesquisador.



Parecia que o assunto estava morto e enterrado. Mas se os zumbis estão na moda, por que a profecia de 2012 não pode ressurgir dos mortos também?
Um artigo publicado escrito por Gerardo Aldana, professor da Universidade da Califórnia-Santa Bárbara, e publicado no livro Calendars and Years II: Astronomy and Time in the Ancient and Medieval World argumenta que as conversões aceitas atualmente do calendário maia podem estar erradas por um período entre 50 e 100 anos. Segundo o pesquisador, o problema estaria na veracidade dos documentos utilizados nos cálculos. As informações são do site LiveScience.
O calendário maia foi convertido para o gregoriano através do cálculo da chamada constante GMT - as iniciais de três dos primeiros pesquisadores da cultura maia. Aldana afirma que boa parte do trabalho foi feita com a recuperação de datas que constavam em documentos coloniais escritos na língua maia, mas com o alfabeto latino.
A constante GMT foi reforçada pelo linguista e antropologista americano Floyd Lounsbury, que usou dados da Tabela (Ciclo) de Vênus do Códice de Dresden - um documento e calendário maia que tabula datas relativas aos movimentos de Vênus. Apesar de alguns pesquisadores tomarem o estudo de Lounsbury como a confirmação definitiva da constante GMT, Aldana diz que ele estava longe de ser irrefutável. "A astronomia tinha sido considerada no passado (para a conversão de calendários), mas ninguém colocou tanta ênfase na Tabela de Vênus como Lounsbury fez", diz.
O erro, segundo Aldana, está na falta de confiabilidade dos documentos utilizados nas conversões. "Se a Tabela de Vênus não pode ser usada para provar a GMT como Lounsbury sugere, a sua aceitação depende da confiabilidade dos dados." Segundo ele, os dados históricos utilizados na pesquisa não podem ter a veracidade provada - são tão confiáveis quanto a própria tabela -, o que faz a constante GMT desabar como um castelo de cartas.
Ao longo do artigo, o professor - que não é o primeiro a questionar a conversão - se dedica a indicar que os dados utilizados na constante GMT não são confiáveis. O pesquisador não indica como a conversão deve ser feita nem qual seria a data correta para o fim do calendário. Contudo, o estudo já um indicativo que os apocalípticos terão que procurar uma nova data pra o fim do mundo.


Uma nova referência

Em dezembro de 2011, quando organizava um conferência sobre a cultura maia, o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México comentou em seu site que existiam apenas duas referências ao suposto fim do mundo em 2012 entre os mais de mil textos maias.
O problema é que, até agora, apenas uma referência era conhecida. A notícia foi destaque na imprensa internacional: sites de jornais como o Washington Post, o britânico The Telegraph, a rádio NPR (EUA), a TV Fox News e a agênciaAP, entre muitos outros, noticiaram que o instituto anunciava a existência de uma segunda referência ao 21 de dezembro de 2012.
Não se sabe muito do segundo texto. O México o deixa guardado e não se sabe de muitos cientistas que tiveram acesso a ele. David Stuart, especialista em cultura maia da Universidade do Texas e um dos principais críticos da interpretação apocalíptica dessas profecias, diz que esse texto é menos apocalíptico ainda. Nem sequer há verbo no futuro, o que faz o cientista especular que seja apenas um registro de um fato importante do passado, sem relação com 2012.


Cientistas acham nova referência maia ao 'fim do mundo' em 2012


Texto foi encontrado no templo de Comalcalco . Foto: Divulgação
Texto foi encontrado no templo de Comalcalco 
Foto: Divulgação
Arqueólogos mexicanos descobriram a segunda referência ao "fim do mundo" que teria sido previsto pelos maias e que ocorreria em 2012. Até agora, especialistas afirmavam que havia apenas um achado que mostrava o fim do calendário do povo antigo. As informações são da agência AP.
Em um comunicado, o Instituto Nacional de Arqueologia do México anuncia um debate sobre o assunto e admite existir uma segunda referência ao fim do calendário, um tijolo descoberto no templo de Comalcalco. O achado, afirma Arturo Mendez, representante do instituto, foi descoberto há alguns anos e foi submetido a um estudo completo, mas está guardado e não é exibido ao público.
Contudo, entre os cientistas, há dúvida se o objeto realmente tem relação com o "fim do mundo" maia. "Alguns propuseram que é outra referência a 2012, mas eu não estou nem um pouco convencido", diz à agência David Stuart, especialista em epigrafia maia da Universidade do Texas.
A data no texto descoberto bateria com o fim do 13º Baktun - ciclo maia que se encerraria em 21 de dezembro de 2012. Contudo, Stuart diz que pode corresponder apenas a alguma data similar no passado. "Não há razão para não achar que possa também ser uma data antiga, descrevendo algum evento histórico importante no período Clássico. Na verdade, o terceiro glifo no tijolo aparentemente deve ser lido como o verbo 'huli', 'ele/ela chega'", diz o pesquisador.
"Não há verbo no futuro (ao contrário da inscrição de Tortuguero - a primeira descoberta), o que, do meu ponto de vista, coloca a data de Comalcalco mais como uma referência histórica do que profética", afirma o cientista.
Ambas as inscrições - Tortuguero e o tijolo de Comalcalco - teriam sido criadas aproximadamente há 1,3 mil anos atrás. A primeira descreve algo relacionado ao deus Bolon Yokte (associado à guerra e à criação) em 2012, mas erosão e um rachado na pedra impedem a leitura do final da passagem, mas alguns cientistas acreditam que diga "ele irá descer dos céus". Ainda de acordo com a agência, no texto de Comalcalco os símbolos estariam invertidos ou cobertos com estuque, o que indicaria - por quem o escreveu - que eles não devem ser vistos.
O instituto mexicano afirma que a ideia de fim do mundo em 2012 é apenas uma interpretação mal feita do calendário maia. Segundo os arqueólogos mexicanos, o tempo para o povo antigo era divido em longos ciclos e o texto de Tortuguero apenas indica o fim de uma era e o começo de outra.
Difícil acreditar, mas, um dia, o Sol vai morrer. A má notícia é que a vida na Terra como conhecemos hoje fatalmente vai acabar. Ou seja, a menos que a humanidade evolua de alguma maneira inimaginável hoje ou que haja uma migração para um planeta semelhante, os dias estão contados para nossa espécie. A boa notícia é que essa conta ainda reserva um tempo considerável: o colapso só se iniciará em 1,5 bilhão de anos e vai demorar cerca de 7,5 bilhões de anos para a “morte” do Astro-Rei. “O Sol já vem transformando o hidrogênio que está no seu núcleo em hélio há 4,5 bilhões de anos. Este hidrogênio deve terminar em cerca de 1,5 bilhão de anos, e quando isso acontecer, o núcleo do Sol entrará em colapso, aumentando de temperatura e fazendo as camadas exteriores se expandirem por um fator de cerca de 100 vezes (o tamanho atual). Nesta época ele engolirá Mercúrio e evaporará os oceanos da Terra. A vida no nosso planeta terminará”, explica o professor do departamento de astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Kepler de Souza Oliveira Filho. 
Difícil acreditar, mas, um dia, o Sol vai morrer. A má notícia é que a vida na Terra como conhecemos hoje fatalmente vai acabar. Ou seja, a menos que a humanidade evolua de alguma maneira inimaginável hoje ou que haja uma migração para um planeta semelhante, os dias estão contados para nossa espécie. A boa notícia é que essa conta ainda reserva um tempo considerável: o colapso só se iniciará em 1,5 bilhão de anos e vai demorar cerca de 7,5 bilhões de anos para a “morte” do Astro-Rei. “O Sol já vem transformando o hidrogênio que está no seu núcleo em hélio há 4,5 bilhões de anos. Este hidrogênio deve terminar em cerca de 1,5 bilhão de anos, e quando isso acontecer, o núcleo do Sol entrará em colapso, aumentando de temperatura e fazendo as camadas exteriores se expandirem por um fator de cerca de 100 vezes (o tamanho atual). Nesta época ele engolirá Mercúrio e evaporará os oceanos da Terra. A vida no nosso planeta terminará”, explica o professor do departamento de astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Kepler de Souza Oliveira Filho. 


O SOL VAI "FRITAR" A TERRA

Depois de se expandir, em um processo que pode até “engolir” a Terra – ou mandá-la para órbita mais afastada -, o Sol vai queimar suas reservas de hélio e vai perder massa e tamanho, até se resfriar e se reduzir ao que é chamado de Anã Branca – daqui a 7,5 bilhões de anos. O que houver sobrado da Terra (se houver) em nada lembrará o que vemos hoje – o que terá pouca importância, já que a humanidade terá se extinguido muito antes.





CHOQUE DE METEOROS: 
POSSIBILIDADE REAL
Quem já assistiu a Armageddon, um clássico moderno dos filmes de catástrofe, já deve ter se perguntado se existe mesmo a possibilidade de um meteoro atingir a Terra e acabar com a vida por aqui. E a resposta para essa pergunta é sim. "Existe a possibilidade de um meteoroide (corpo pequeno fora da Terra) ou asteroide (corpo maior) se chocar com a Terra a qualquer hora", afirma o professor de astronomia Kepler Oliveira Filho. A maior prova de que esse perigo existe é que um evento parecido já aconteceu na historia de nosso planeta: os dinossauros foram extintos por razões evolucionárias, mas sim devido ao impacto de um asteroide com a Terra, que fez estrago comparável ao de bilhões de bombas atômicas. Objetos menores já atingiram a Terra recentemente, como o caso que aconteceu na Sibéria em 1908 – um cometa, ou possivelmente um asteroide, caiu na região e gerou destruição em uma área de 2 mil km2. A Nasa afirma que pode avisar com  antecedência quando uma dessas ameaças estiver no nosso caminho, mas Oliveira Filho tem dúvidas. "Nem a Nasa, nem qualquer outra instituição conhece todos os meteoroides e asteroides que orbitam o Sistema Solar e, portanto, não podem saber com antecedência grande se um vai colidir com a Terra. Somente os muito grandes já são conhecidos, e em alguns anos começará um mapeamento de todos os maiores que 100 m. Se um for detectado com muita antecedência, será possível enviar uma nave para tentar deslocar sua órbita um pouco. Com antecedência, um pequeno desvio é suficiente", diz.

RADIAÇÃO FATAL: 
A AMEAÇA DOS RAIOS GAMA.
Estrelas maiores costumam morrer com uma gigantesca explosão conhecida como supernova, que gera um grande e rápido movimento de partículas em grandes campos magnéticos. A colisão dessas partículas com outras matérias cria os raios gama - a mais enérgica forma da luz conhecida. Como existem estrelas que podem dar origem aos raios gama na nossa região da galáxia, nada impede que essa poderosíssima radiação atinja a Terra e extermine a vida por aqui. “É possível que esses raios atinjam a Terra e não há nada a fazer”, diz o professor de astronomia Kepler Oliveira Filho. Mas não há grande motivo para medo. O professor explica que não conhecemos nenhuma estrela que tenha o eixo apontado para nós e que esteja perto o suficiente para que isto aconteça nas próximas centenas de anos.

UMA BURACO NEGRO PODE 
ENGOLIR NOSSO PLANETA
Em 2010, o telescópio Hubble mostrou que o buraco negro supermassivo SMBH está deslocado do centro de sua galáxia, conhecida como M87. Foi o que bastou para muita gente acreditar que ele pode chegar até nós – e engolir a Terra. Buracos negros são regiões do espaço que possuem um campo gravitacional tão forte que atraem tudo o que está ao redor, até mesmo a luz – é como se uma estrela se tornasse tão grande que não suportasse o próprio peso e sua massa entrasse em colapso, se concentrando em um pequeno ponto. Apesar de os buracos negros possivelmente terem capacidade de deslocamento dentro do universo, o professor de Kepler Oliveira Filho não acredita que isso possa ameaçar a Terra. “Os buracos negros têm atração gravitacional e, portanto, desviam as órbitas de asteróides e planetas. E também podem ser detectados bem distantes", diz. Os aficionados por conspirações de plantão discordam...

POEIRA DO ESPAÇO BLOQUEIA 
A LUZ DO SOL
O Cinturão de Kuiper é uma área que se estende desde a órbita de Netuno, a 30 UA do Sol até 50 UA do Sol – cada Unidade Astrônômica (UA), equivale à distância média entre a Terra e o Sol, 150 milhões de quilômetros. Ele consiste de pequenos objetos remanescentes da formação do sistema solar. Enquanto cinturões de asteróides são compostos primordialmente de rochas e metais, o cinturão de Kuiper é formado em sua maioria por elementos voláteis congelados, como metano, amonia e água. Esses corpos celestes podem colidir entre si, e um objeto deslocado poderia vir na nossa direção. O professor de astronomia Oliveira Filho explica que isso levaria algumas centenas de anos para acontecer (se acontecesse), então teríamos tempo suficiente para fazer alguma coisa. Outro problema, porém, é que especula-se esses objetos e a poeira causada por colisões entre eles poderiam ser atraídos pelo Sol e entrariam em sua órbita, bloqueando a luz e o calor de outros planetas. Mas o professor é taxativo quanto a essa possibilidade: "Não é verdade".

EXPLOSÃO EM CADEIA
COM ENERGIA INCOMENSURÁVEL. 
Quer tirar um cientista do sério? Diga para ele que o LHC, o Grande Colisor de Hádrons, é uma "máquina do fim do mundo". Até mesmo Brian Cox, possivelmente o físico mais popular do Reino Unido na atualidade, apresentador de séries sobre ciência no canal público BBC, perdeu a paciência e saiu soltando palavrões sobre quem diz que os experimentos com as micropartículas são uma ameaça. Para os leigos aterrorizados com a possibilidade de um colapso do vácuo quântico, em que uma terrível reação em cadeia liberaria uma quantidade de energia incomensurável, capaz de destruir não só a Terra como até mesmo o Sistema Solar, o professor Kepler Oliveira coloca os fatos sob perspectiva. "A energia das partículas que estamos estudando é desprezível comparada com qualquer colisão de dois automóveis que vemos todos os dias", diz.

Fonte: terra!

Com todos estes estudo e provas, tenho que dizer que palavras e estudos mata como declarou o Sábio Salomão em o livro de Eclesiastes: Então vi toda a obra de Deus, que o homem não pode perceber, a obra que se faz debaixo do sol, por mais que trabalhe o homem para a descobrir, não a achará; e, ainda que diga o sábio que a conhece, nem por isso a poderá compreender. Eclesiastes 8:17 
E o Apóstolo Paulo, em o livro de 1º corintios; Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 1 Coríntios 2:14;
O que quero aqui ressaltar é que todos que acham-se capaz de desvendar os mistérios de Deus ficará sem nenhuma resposta correta. Veja o que falou o apostolo paulo aos corintios. Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.1 Coríntios 2:14.
Por mais que nós os homens estudemos sobre esse fim ou o final do mundo não iremos descobrir e nunca acertar nem que por meros acontecimentos já vistos, e prováveis, não chegaremos em uma data correta e satisfatória para o verdadeiro fim do mundo! Vejam o que disse Jesus, sobre isso. Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
Eis que eu vo-lo tenho predito.
Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.


Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.
Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias.
E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.
Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.
Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.


Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.
E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.


Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem. Mateus 24:24-39
Portanto não há a menos possibilidade em que no dia  21 de dezembro de 2012 haja o que aqui descrevem, porém parte dos escritos já até aconteceu bem debaixo dos olhos de todos nós, contudo a respeito do dia final ainda irão muito pesquisar e escrever. Haverá muita especulação, não só dos Maias, mas de diversos outros meios e credos religiosos, seitas, filosofias, e modo de credo! Mas vai acontecer exatamente como o texto acima descreve.


Escrito por;




***FRANCIS DE MELLO***







Um comentário:

  1. Eu acredito que grande parte do que aqui está escrito venha acontecer, e que parte já tenha acontecido, mas, o fato de se marcar uma data para as grandes catástrofes, isso já é querer saber mais que o próprio Deus.
    Muito bem lembrou Francis o texto de paulo aos Corintios. Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.1 Coríntios 2:14.
    Nunca jamais o homem natural irá compreender as coisas do espirito de Deus!

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