Mais de 150 haitianos alojados temporariamente em situação precária numa casa no município de Brasileia  a 235 quilômetros de Rio Branco (AC), na fronteira com a Bolívia, já começam a passar fome depois que o governo do Acre deixou de pagar o aluguel da casa e parou de fornecer alimentação.
Desde o terremoto que atingiu o Haiti, em 2010, 5 mil haitianos entraram no Brasil pela fronteira amazônica. Os haitianos cruzam ilegalmente a fronteira, aguardam visto temporário e esperam ser transferidos e contratados como mão-de-obra nas regiões mais desenvolvidas do país.
A Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos anunciou que não dispõe mais de recursos para manutenção da ajuda humanitária aos imigrantes.
O pesquisador Foster Brown, cientista do Experimento de Grande Escala Biosfera Atmosfera na Amazônia (LBA) e membro do MAP -de Madre de Dios (Peru), Acre (Brasil) e Pando (Bolívia)- uma iniciativa de de direitos humanos, esteve em Brasileia na quarta-feira.
- Damião Borges, representante da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, recebeu uma doação de um empresário e comprou comida para os haitianos. Alguns deles estavam sem comer durante dois dias – relatou Foster Brown.
Borges estima a presença de 40 mulheres haitianas no grupo. Um delas está desempregada há quatro meses em Brasileia  pois poucos empresários querem contratar haitianas.
- Em poucos dias Damião precisa entregar a casa e não haverá mais um lugar para abrigar os haitianos.  Consequentemente, um número grande de haitianos poderá ficar na rua, sem abrigo e sem comida – alerta o pesquisador.
Segundo Foster Brown, a boa notícia é que uma mãe haitiana decidiu dar o nome de Damião a filho recém-nascido.
- A vida começa para alguns e fica mais difícil para outros – assinalou.
Brown sugere algumas providências: fazer publicidade da crise humanitária local crescente, pedir uma posição do governos federal e estadual para manter condições que reduziria as chances de mal nutrição e de falta de abrigo, além de organizar um curso para capacitar os haitianos em "português de sobrevivência".
- Estou muito preocupado porque a resiliência de todos envolvidos, incluindo de Damião Borges, está quase esgotada. Sem resiliência, o potencial de tragédias humanas aumenta.


Para ser bem realista, volta a repetir o que já venho dizendo há algum tempo sobre esse problema em Brasileia. Na verdade o Brasil não está em condições de tratar nem os brasileiros famintos, doente, desabrigado, por secas, tempestades, desabamentos e outras catástrofes da natureza, como é que pode querer ajudar os Haitianos? É óbvio que não seria justo e corretos deixa-los entregues à sorte, contudo, o país em si deveria endurecer mais a entrada destes no país, colocando mais fiscalização em lugares estratégicos, para evitar que entrem mais Haitianos no país.
Mas, o que mais me revolta é que tantos problemas que já tem em nosso país, ainda temos que ver esse tipo de situação com imigrantes clandestinos. Estamos vendo a mortandade de pessoas na ária de saúde por falta de leitos, médicos, medicamentos, estrutura física, hospitais e afins. Sem se falar que nosso saneamento está uma porcaria, para não dizer coisa pior, a educação perdeu se perdeu no tempo, não temos mão de obra qualificada, por conta da educação estar falida. Ou seja, o país está andando de ré, e o PT com a presidente Dilma teimam em dizer que estamos bem. Oras, o que se fala no momento é só na copa de 2014. Contudo se esquece que poderá ser que ao final desta o país venha declarar-se falido em definitivo. Sem contar ainda que poderemos ter aí um problema sério relacionado às acomodações bem como o atendimento de qualidade dos turistas para a copa, o qual estamos vendo que os comerciantes do segmentos não estão investindo no status da receptividade aos estrangeiros, haja visto os recepcionistas de hotéis, Garçons, atendentes de lanchonetes e bares entre outros lugares de transito aos visitantes.
Queira Deus eu esteja redondamente enganado, mas, estou temendo que depois dessa copa, nós entraremos numa recessão pior a que está ocorrendo agora na Europa e que esta saindo os Estados Unidos.




***FRANCIS DE MELLO***