sábado, 21 de julho de 2012

"PROMOÇÃO DE RESTAURANTE DA PENSILVÂNIA, RENDE AÇÃO JUDICIAL"


Restaurante é processado por ateu por causa de desconto relacionado a igreja e recebe apoio de várias partes do mundo.



















Restaurante é processado por ateu por causa de desconto relacionado a igreja e recebe apoio de várias partes do mundo











No início desse mês, o ativista ateu John Wolff apresentou uma queixa contra o restaurante Lost Cajun Kitchen na Pensilvânia, Estados Unidos, acusando o estabelecimento de discriminação religiosa, por promover uma promoção que dá um vale especial do restaurante, onde os clientes podem obter 10 por cento de desconto em seu pedido, se eles trouxessem um boletim de igreja aos domingos.
Em entrevista ao Lancaster Online, o ativista disse que entrou com a queixa porque ele sentia que as pessoas que não frequentam a igreja estavam sendo discriminadas pelo negócio. A queixa de Woff, que faz parte de um grupo conhecido como os descrentes da Pensilvânia, é apoiada pela fundação “Freedom From Religion”, que enviou três cartas protestando contra o desconto.
- Como um lugar de ‘acomodações públicas’, é ilegal para Lost Cajun Kitchen discriminar, ou mostrar favoritismo, com base na religião – diz uma das cartas elaboradas pelo grupo ateísta.
A ação do ateu contra o restaurante tem desencadeado reações por todo o país e também em outras partes do mundo. De acordo com o The Christian Post, a coproprietária do restaurante, Sharon Prudhomme, conta que desde que a polêmica chegou ao público, seu restaurante tem recebido um grande apoio.
- Temos sido bombardeados com e-mails de todo o país e do mundo. Honduras, Austrália, Londres, etc. – disse Prudhomme, que conta ainda que vários advogados se ofereceram para defender o restaurante gratuitamente no caso.
Prudhomme está em processo de preparar uma resposta formal à denúncia e afirma que Woff nunca esteve em seu restaurante, e se defende da acusação de discriminação afirmando que o desconto poderia ser usado por qualquer pessoa e não necessitaria frequentar um culto na igreja.
“Eu verifiquei em todas as igrejas que eu conheço e ministros e eles disseram que qualquer um pode pegar. Entre, pegue um boletim, você não tem que ficar na igreja. Você pode levá-lo e ainda têm um desconto de jantar agradável. Então todo mundo está coberto”, disse ela.

Sou Cristão e dono de alguns comércios no Brasil, contudo não sou a favor desse tipo de favorecimento. Estou a favor do ateu sim, cada um de nós somos livres e vamos onde bem queremos e entendemos. Portanto, caso eu venha entrar em um restaurante ou qualquer outro comércio que venha dar o descontos à determinados cliêntes e eu não receber com certeza irei chiar e até deixar a compra que fiz, em caso de um restaurante, com certeza irei pagar a conta com o mesmo desconto oferecido aos privilegiados.
O restaurante por sua vez tem lá seus motivos e objetivos para trabalhar com tal promoção, porém deveria tomar o cuidado em não estar entrando na área do preconceito, que pelo que se percebe, é exatamente o que está acontecendo!






***FRANCIS DE MELLO***

quinta-feira, 19 de julho de 2012

"O JULGAMENTO DE MALUF NO EXTERIOR PELA CORTE REAL DE JERSEY, CHEGOU AO FINAL"






Corte encerra audiências sobre contas de Maluf no exterior.








Eleições 2012 em São Paulo



A Corte Real de Jersey concluiu nesta quinta-feira, 19, o julgamento de contas relacionadas ao ex-prefeito Paulo Maluf e à sua família. O juiz Howard Page rejeitou o pedido dos advogados da empresa Durant, suspeita de ligação com a família do ex-prefeito, para que mais tempo fosse dado para apresentar uma defesa. A Durant tem como seu diretor Flávio Maluf, filho do ex-prefeito.
A Prefeitura de São Paulo abriu processo pedindo de US$ 22 milhões, que estão em contas em Jersey, sejam repatriados aos cofres públicos paulistanos, sob alegação de que são resultados de desvios de verbas da construção da Avenida Águas Espraiadas (rebatizada de Jornalista Roberto Marinho), na década de 1990. A defesa de Maluf tentou argumentar que a Prefeitura apresentou no último dia do julgamento uma nova evidência e que, portanto, precisariam de mais tempo para responder à corte.
O juiz Howard Page recusou o argumento e deu por encerradas as audiências, que começaram no dia 5 de julho. Page tomará uma decisão sobre o destino dos US$ 22 milhões nas próximas semanas.
Na quarta-feira, 18, advogados da Durant admitiram em documentos entregues à Justiça de Jersey que a família de Maluf controlava contas na ilha britânica do Canal da Mancha, mas negam que recursos tenham corrupção como origem. Admitiram ainda que o próprio Maluf recebeu "comissões" nessas contas. A admissão dos advogados desmonta a versão sustentada por Maluf há anos, de que ele não tem contas no exterior.














***FRANCIS DE MELLO***

quarta-feira, 18 de julho de 2012

"AS OPERADORAS DE TELEMÓVEIS CLARO, TIM E OI ESTARÃO IMPEDIDAS DE VENDEREM NOVAS LINHAS"



Anatel decide suspender vendas de Claro, Oi e TIM.











A Anatel decidiu suspender a partir desta quarta-feira a venda de chips de três das maiores operadoras de telefonia móvel do país: TIM, Oi e Claro.
Somadas, as três empresas têm cerca de 70% do mercado de telefonia móvel no país -- Claro (24,59%), Oi (18,59%) e TIM (26,88%).
A Folha apurou que as vendas ficarão interrompidas até que elas apresentem um plano de investimento para os próximos dois anos, com metas para resolver problemas na qualidade dos serviços prestados aos consumidores.
Os técnicos da Anatel trabalhavam, nesta manhã, com previsão de impedir a venda e a ativação de novas linhas pela TIM em cerca de 15 Estados, pela Oi em 6 e pela Claro em 3.
A medida, que deve ser anunciada pela Anatel nesta tarde, em coletiva à imprensa, foi motivada pelo índice de reclamação dos consumidores sobre essas três empresas.
A Vivo, que é a maior operadora do país, não será afetada. Todas as operadoras, porém, serão obrigadas a melhorar os serviços.
A Anatel tomou a decisão após avaliar dados das empresas pelos últimos seis meses. Um dos maiores problemas é que as chamadas são interrompidas no meio do telefonema.
O plano que as empresas serão obrigadas a apresentar deve considerar: melhora na infraestrutura; no atendimento ao consumidor; completamento de chamada.
A Folha apurou que a Anatel deve ingressar com medidas cautelares em cada Estado e individualizada por operadora para suspensão dos serviços.
Há pouco mais de uma semana, a Folha antecipou que a agência pretendia executar medida contra a TIM, devido ao grande número de queixas dos consumidores.
A agência, no entanto, decidiu, antes de aplicar a sanção, aprofundar estudos sobre os casos de outras empresas de telefonia.
Na ocasião, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) disse que a proibição das vendas deveria ser "o último recurso" na tentativa de colocar uma companhia de volta nos trilhos.
As ações da TIM caíram 7,55% após a ameaça de suspensão nas vendas.

Depois de o procon gaúcho ter tomado medidas contra as operadoras ontem na capital gaúcha a Anatel entra na questão e proíbe a venda em mais 14 estados da federação! O que nos leva a entender que realmente os usuários de telefonia móvel estejam sendo prejudicados em todo país!












***FRANCIS DE MELLO***

"MALUF E SUAS CORRUPÇÕES AGORA É NOTÍCIA EM GERSEY, TERÁ FIANL DE JULGAMENTO HOJE!"



Jersey usa Maluf para mostrar que combate corrupção.




















Eleições 2012 em São Paulo



JERSEY - O julgamento do pedido de repatriação de dinheiro supostamente desviado da Prefeitura de São Paulo na gestão Paulo Maluf (1993-1996), em Jersey, é usado pelas autoridades locais como exemplo de que a ilha não é conivente com a corrupção. Nessa terça-feira, 17, ao iniciar os trabalhos no tribunal, a defesa da offshore suspeita de ligação com Maluf tentou desqualificar as testemunhas de acusação.
Jersey, ilha no Canal da Mancha pertencente ao Reino Unido, é alvo de ofensiva do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, contra paraísos fiscais. Uma iniciativa de 2008, liderada pelo então senador, propunha sanções contra centros offshore que não cumprissem acordos internacionais para compartilhar informações sobre suspeitos de crimes financeiros. Jersey foi duramente cobrada e, desde 2011, utiliza o caso do ex-prefeito para aliviar essa pressão.
Além de manter empresas com contas em Jersey, Maluf teria transferido parte dos recursos entre os EUA e paraísos fiscais. A movimentação chamou a atenção da Justiça americana. O procurador-geral de Jersey aceitou repassar ao Departamento de Justiça dos EUA documentação relativa ao caso.
Testemunhas. A defesa da offshore Durant, suspeita de ligação com a família de Maluf, questionou a veracidade dos testemunhos que acusam o ex-prefeito de desvios em obras públicas. O advogado David Steenson questionou até a existência das testemunhas de acusação. Hoje, segundo e último dia de julgamento, a Justiça ouvirá os advogados ingleses contratados pela Prefeitura para reaver US$ 22 milhões supostamente desviados.
O juiz Howard Page, porém, não deve dar a sentença já. A previsão é que seja divulgada nos próximos dias e caberá recurso. O caso que tem Maluf como alvo é chamado pela imprensa local como "o maior processo civil da história do sistema legal de Jersey".
O advogado da Durant citou várias vezes o nome de Maluf, apesar de ele negar ter contas no exterior. Em 150 minutos, Steenson justificou a atuação de doleiros e até lembrou que o brasileiro foi "candidato a presidente".
A defesa insistiu que a Prefeitura não tem prova de que as transações no exterior sejam frutos de corrupção, uma mudança radical de estratégia em comparação à tática usada antes, de que as contas não existiam. "São apenas hipóteses", disse Steenson, que insistiu que os testemunhos de acusação seriam "forjados" - muitos depoimentos foram enviados por escrito e outros dados por videoconferência.
O advogado questionou a ausência do promotor Silvio Marques, responsável pelo caso no Brasil. Marques precisou mandar e-mail a Jersey confirmando que as testemunhas são reais.
Há também documentos segundo os quais o ex-prefeito recebeu propina mesmo depois de deixar a Prefeitura. A acusação sustenta que a empreiteira Mendes Júnior, uma das responsáveis pela construção da Avenida Água Espraiada (hoje Jornalista Roberto Marinho), emitiu notas fiscais com valores até dez vezes superiores ao custo dos serviços.
Parte da denúncia é baseada no depoimento de Simeão Damasceno de Oliveira, ex-coordenador administrativo-financeiro da Mendes Júnior. Pelo depoimento, 10% do valor de algumas das notas pagaria a obra. O restante seria dividido em propina, inclusive a Maluf. A devolução era feita aos beneficiários do esquema ou a doleiros que enviavam o dinheiro ao exterior.
Em 16 de abril de 1996, por exemplo, a Mendes Júnior deu um cheque de R$ 3,54 milhões à Planicampo Terraplenagem. No dia 17, a Planicampo emitiu 22 cheques, num total de R$ 3,18 milhões, que teriam sido redistribuídos.

É impressionantemente como o eleitor brasileiro
se deixa enganar de modo tal. Com todos as acusações que tem em cima desse cidadão Maluf, ainda há quem acredita nele, inclusive o ex-presidente Lula, a ponto de fazer alianças com esse político mais sujo que pau de galinheiro, que me perdoem as galinhas onde dormem, com certeza deve estar mais limpo que  o cidadão em questão!
É preciso que nós os eleitores coloquemos um basta nessa situação, é preciso que paremos de votar nesse tipo de gente, o correto mesmo seria todos os brasileiro não votar em nenhum candidato em protesto aos maus políticos, só assim eles irão ver que é preciso se fazer algo em favor do país.










***FRANCIS DE MELLO***

terça-feira, 17 de julho de 2012

"OBAAA!!! O SALÁRIO MÍNIMO VAI AUMENTAR UM FORTUNA"







Proposta de Orçamento com mínimo a R$ 667 em 2013 é aprovada.













A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional aprovou, nesta terça-feira, o texto-base da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2013. A CMO ainda precisa, no entanto, analisar 352 pedidos de destaques feitos na comissão. Os destaques são pedidos feitos pelos parlamentares para analisar partes do texto em separado. Por isso, o texto final ainda pode ser modificado. O salário mínimo previsto para o ano que vem é de R$ 667,75 e a estimativa de crescimento da economia está em 5,5% em 2013. No entanto, todos os parâmetros devem ser reduzidos pelo governo.
A meta do superávit primário (economia feita para pagamento dos juros da dívida pública) é de R$ 155,9 bilhões, podendo ser reduzida em R$ 45,2 bilhões caso o governo precise desses recursos para investimentos. Como está, o projeto amplia o alcance da lei de acesso à informação para empresas estatais, Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, etc) e convênios firmados entre entidades privadas (como organizações não governamentais, as ONGs) e o governo federal. A ideia é ampliar o acesso às informações, como salários, gastos com manutenção de estrutura, benefícios, entre outros, a respeito de todos os entes que receberem dinheiro público.
Além disso, o projeto prevê a permissão para o governo fazer gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), investimentos e Brasil sem Miséria em 2013 caso a Lei Orçamentária Anual (que detalha os gastos para 2013) não seja aprovada até 31 de dezembro deste ano. Pela lei, o governo só pode gastar o equivalente a um mês de orçamento com pagamento de pessoal se a LOA não for aprovada em tempo hábil (até 31 de dezembro deste ano). Essa previsão exclui demais gastos, como investimentos e área social.
O reajuste de salários, a maior demanda atual dos funcionários públicos - que, inclusive, tem ensejado greves em todo o País - pode também não acontecer em 2013. Isso porque o relatório do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano que vem autoriza os aumentos salariais, mas não especifica uma regra.
O objetivo é que até o final do ano os poderes e as entidades representativas entrem em um consenso sobre os reajustes. Se houver um acordo, ele ainda pode ser incluído no Orçamento do ano que vem após o recesso parlamentar, já que a LDO é encaminhada novamente para o Ministério do Planejamento. No segundo semestre, a pasta devolve o projeto (Lei Orçamentária Anual, LOA) para o Congresso de forma mais detalhada.
A LDO é um projeto que estima as diretrizes, metas e prioridades para o orçamento do ano que vem. Somente em agosto é que o Ministério do Planejamento envia para o Congresso a LOA, que detalha e fixa despesas e estima receitas. Esse projeto precisa ser aprovado até 31 de dezembro.
Votação

A votação final da LDO acontecerá ainda hoje na CMO, assim que o relator a lei, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) determinar se acata ou rejeita os destaques. Depois, o texto segue para aprovação em sessão conjunta do Congresso Nacional.






***FRANCIS DE MELLO***

"O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL DIZ QUE MULTAS POR PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADO É BRANDA DEMAIS"


Multa de propaganda eleitoral antecipada 'é branda demais'.













Urnas eletrônicas terão fotos coloridas




A punição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao prefeito Eduardo Paes (PMDB), candidato à reeleição, por propaganda antecipada, é "branda demais" para ter algum efeito prático e evitar novos abusos, diz o procurador regional eleitoral do Rio, Maurício da Rocha Ribeiro, de 47 anos. O procurador lembra que o próprio Lula, na campanha de 2010, ironizava as multas recebidas por propaganda antecipada da então candidata Dilma Rousseff. Estreante na função eleitoral, Ribeiro defende que candidatos à reeleição se afastem do cargo na campanha.
O ex-presidente Lula e o prefeito Eduardo Paes foram multados por propaganda antecipada em R$ 5 mil. É uma punição moralizadora que evita novas infrações?
A Justiça Eleitoral em primeiro grau multou pelo valor mínimo que, eu entendo, é muito pouco. É só um efeito moral, porque na prática não é pago pelo candidato, mas pelo partido. Existe o risco de acontecer o que ocorreu na eleição de 2010, quando o presidente Lula fez vários comícios antes do tempo para a candidata dele e teve algumas condenações. A posteriori, ele falava em outros comícios: "Me ajudem a arrecadar dinheiro para pagar essa multa." Ele próprio usou de ironia contra a lei. Ele mesmo foi o primeiro a reconhecer que é uma punição ridícula."
O senhor defende multas altas desde o começo da campanha?
Sem dúvida, porque propaganda é um instrumento forte de campanha que pode descambar para o abuso. Se você caracterizar, por meio de uma sucessão de propagandas, que há um ato abusivo de campanha, já seria em tese uma conduta mais grave, que pode ser apenada com indeferimento do registro e eventual perda do mandato.
Uma solução para o equilíbrio entre os candidatos seria a obrigatoriedade de o prefeito, governador ou presidente se desincompatibilizar para a campanha?
Seria, mas a gente não pode obrigar, enquanto a lei não mudar. Ninguém se afasta quando disputa o mesmo cargo. Se o candidato quer se reeleger e faz um bom trabalho, a lei não o obriga a se afastar. Em tese, a finalidade da lei é boa, mas na prática a gente vê o que acontece, porque às vezes a ganância do político fala mais alto.
No caso da inauguração da via expressa Trans-Oeste, que gerou a multa a Lula e Paes, o senhor havia tomando providências?
Tomei conhecimento da condenação e isso fatalmente vai parar na minha mão, porque o candidato, por menor que seja a multa, como tem efeito moral, não vai aceitar, vai recorrer. Vai chegar no Tribunal Regional Eleitoral e chegará a mim, para apreciar o fato.
O senhor pode recomendar que a multa seja maior?
Sim, a gente pode até pedir isso. Mas a realidade é que a maioria das condenações é pela multa mínima. Se colocar a pena acima do mínimo tem que fundamentar, senão, em tese, correria risco de a decisão ser anulada. A maioria dos juízes condena pelo mínimo. O mínimo é que é muito pouco.
A promotoria eleitoral, do Ministério Público, está muito lenta para entrar com ações?
Não posso criticar, porque já há uma relação meio delicada. Em tese a Justiça Eleitoral é federal, mas quem atua nos municípios são os promotores eleitorais, do Ministério Público Estadual. É outra instituição. Até o início da campanha, os promotores não tinham nem atribuição exclusiva. Continuavam trabalhando nas funções deles e faziam a parte eleitoral. Não vou generalizar, talvez muitos levem a sério a função eleitoral, mas para outros a função eleitoral é "se der tempo".


























***FRANCIS DE MELLO***

segunda-feira, 16 de julho de 2012

PROCON GAÚCHO SUSPENDE VENDAS DE CELULAR DE QUATRO OPERADORAS EM PORTO ALEGRE"



Procon suspende venda de linhas de celular em Porto Alegre.

Tim, Oi, Claro e Vivo foram proibidas de comercializar novas linhas e internet 3G em função da má qualidade do serviço.


















SÃO PAULO - Quatro empresas de telefonia estão proibidas de comercializar linhas de telefones móveis e internet 3G em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, a partir desta segunda-feira. A suspensão das vendas é uma medida do Procon da capital gaúcha que denuncia a qualidade do serviço oferecido. Segundo o serviço de defesa do consumidor, a providência é temporária até que as empresas apresentem uma resposta às solicitações cautelares.



Até às 11h desta segunda todas as notificações foram entregues, de acordo com a diretora executiva do Procon de Porto Alegre, Flávia do Canto Pereira. Já às 15h30 os fiscais foram às ruas para fiscalizar as lojas que descumprem o mandato. As fiscalizações acontecem até a próxima sexta-feira, 20.
Segundo Flávia, as empresas Tim, Oi, Vivo e Claro fazem propaganda de uma cobertura do sinal das linhas que não é o real. "Há pontos cegos em toda Porto Alegre. E o consumidor compra uma linha ou um serviço de 3G que não funciona em algumas regiões ou onde mora", explica.
O Procon pede, então, que as empresas respondam à medida cautelar informando os usuários das linhas quais são os bairros da capital cuja cobertura está comprometida. O órgão pede também o reembolso pelos momentos em que os usuários ficaram sem sinal.
"É possível que as empresas consigam calcular o valor de reembolso de todos os usuários afetados porque eles têm registros de quando os aparelhos não recebem o sinal", conta a diretora executiva do Procon.
Tim, Oi, Claro e Vivo têm 10 dias para apresentar uma resposta, segundo o Procon de Porto Alegre. Caso alguma loja caia na malha fina da fiscalização descumprindo a medida cautelar, a multa é de R$ 555 mil.
Tomara que esta medida se estenda à todo país, pois as tais operadoras estão realmente vendendo rato por lebre, gato elas tem mais para vender como se fossem lebres!







***FRANCIS DE MELLO***

PESQUISADORES DA USP DE SÃO CARLOS PREVÊ QUE DEFICIÊNTES PODERÃO ANDAR ATRAVÉS DO IMPLANTE DE UM CHIP; EM 2030"




Cientistas criam chip para que pessoas com deficiência possam voltar a andar.

Segundo grupo de pesquisadores da USP de São Carlos, aparelho seria implantado em parte externa do córtex cerebral e comandaria os movimentos por meio de um exoesqueleto.












À medida que um campo magnético fora da cabeça chega perto do chip, ele vai se energizar - Agência Brasil
Agência Brasil
À medida que um campo magnético fora da cabeça chega perto do chip, ele vai se energizar




No mundo real, apesar de muitos estudos científicos sobre o tema, ainda não é possível fazer uma pessoa com as limitações de Jake Sully voltar a andar. Mas cientistas brasileiros estimam que isso pode começar a ocorrer em 2030. A ideia de pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos, é que um chip seja implantado na parte mais externa do córtex cerebral. Quando for ativado, esse dispositivo poderá comandar os movimentos de uma pessoa com deficiência física por meio de um exoesqueleto (espécie de esqueleto artificial feito de metais resistentes).
"À medida que um campo magnético mantido fora da cabeça se aproximasse desse chip, ele iria se energizar e passaria a ler e enviar os comandos do cérebro para fora, utilizando essa mesma energia", explicou em entrevista à Agência Brasil Mario Alexandre Gazziro, professor do Departamento de Ciência da Computação da USP.
O mecanismo está em estudo por um grupo de pesquisadores de São Carlos, do qual participa Gazziro. A pesquisa está sendo desenvolvida em parceria com a Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, com a participação do professor Stephen Saddow. "Certamente essa é a solução mais promissora para fazer com que, por meio de esqueletos mecânicos ou robotizados, paraplégicos e pessoas com outras deficiências voltem a andar de novo", disse o professor da USP.
Atualmente, segundo ele, o que existe em termos de experimento nesse sentido é a instalação de eletrodos no cérebro. "O que se faz é colocar o eletrodo dentro do cérebro, diretamente, nos experimentos. Não está disponível comercialmente nem aprovado pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]", lembrou Gazziro.
O novo chip, no entanto, funcionaria de forma semelhante ao sistema implantado no personagem Neo, do filme Matrix, mas sem o uso de um fio. "Imagine que aquela conexão na cabeça que é feita neles [personagens do filme] seria feita só de se chegar próximo [à cabeça]. Esta é a nossa proposta: uma interface em que colocamos um chip dentro do cérebro e 'conversamos' com o chip só de chegarmos próximo [a ele]", disse.
Além do chip sem fio, uma condição para que um paraplégico volte a andar, nessa situação, será o desenvolvimento de exoesqueletos. "Precisará ter um exoesqueleto, um esqueleto para movimentar perna e braço. Esse exoesqueleto teria uma antena, escondida embaixo do cabelo. O chip seria colocado em uma região específica do córtex. E a pessoa aprenderia a usar aquele membro eletrônico. Seria como aprender a andar de novo", explicou o professor. Segundo Gazziro, a tecnologia de criação do exoesqueleto está bem encaminhada.
A pesquisa, que será desenvolvida no instituto durante três anos, pretende focar no desenvolvimento de chips sem fio e de baixo consumo. Eles serão feitos com material biocompatível, como o carbeto de silício, que, segundo a equipe de pesquisa coordenada por Saddow, tem a propriedade necessária para desenvolver uma interface cerebral.
"É um chip especificamente desenhado para ser interligado ao córtex motor. O que fazemos aqui é uma complementação do estudo do professor Miguel Nicolelis [que pretende construir um exoesqueleto robótico, comandado diretamente pelo cérebro, para que pessoas com paralisia voltem a andar], que tem conhecimento das pesquisas feitas em São Carlos. O que fazemos é propor uma solução para tirar o fio que atualmente seria usado em uma interface cerebral", disse o professor.
O estudo está dividido em duas partes. A primeira aborda a questão da biocompatibilidade, que já foi resolvida pela universidade norte-americana. A outra, considerada um gargalo no mundo científico, trata da redução do consumo de energia pelo chip, o que ficará a cargo dos pesquisadores da USP. "Em parceria com o pessoal do sul da Flórida, estamos desenvolvendo novas técnicas para baixar o consumo do chip de forma que, nos próximos quatro ou cinco anos, consigamos ter um com pouca energia conseguindo funcionar dentro do cérebro", disse o professor.
Depois de desenvolvido, o chip de baixo consumo será testado em ratos. "Nossa estimativa é que isso [implantar o chip em ser humano com sucesso] possa vir a se tornar corriqueiro no dia a dia em torno de 2030. O processo de validação para humanos leva mais de dez anos. Estamos com o plano de terminar nossos chips entre 2018 e 2020. A partir daí, serão mais dez anos de estudos clínicos para poder validar para uso comercial", explicou.
O estudo, denominado 'Interface Neural Implantável', foi aprovado pelo programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal, e tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). "Atualmente temos R$ 250 mil, que acabaram de ser aprovados. E estamos pleiteando mais R$ 2 milhões nos próximos anos. Mas, como vamos usar a fábrica de chip experimental da Flórida, esses R$ 250 mil já vão ser suficientes para fazer os primeiros. Não estamos com carência de recursos. Para cumprir essa meta para os primeiros chips, esse orçamento já cobre. Mas estamos pedindo mais orçamento para aprimorar e construir processos de fabricação industrial aqui", disse Gazziro.
Além de possibilitar que, no futuro, pessoas com deficiência possam voltar a andar, o projeto pretende impulsionar a pesquisa e a indústria nacional. "Se esse projeto for bem administrado, mantendo a propriedade intelectual e fazendo a transferência para a indústria, ajudará não só as pessoas, mas a indústria médica no país. O interessante seria dar incentivo para que empresas nacionais, via incubadoras, fabricassem esses sistemas, podendo gerar renda [para o país]", destacou o professor.










***FRANCIS DE MELLO***