sábado, 21 de janeiro de 2012

"ESSE GOVERNO NÃO MERECE OS VOTOS QUE TEVE"


Quase 20% das cidades de Minas
Gerais foram afetadas pelas chuvas.


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Um levantamento da reportagem do R7, feito nesta terça-feira (10), mostra que quase 20% das cidades que compõem o Estado de Minas Gerais foram afetadas pelas chuvas. O Estado tem 853 cidades e, de acordo com a Defesa Civil, ao todo, 167 foram atingidas pelos temporais de alguma forma, sendo que 116 estão em emergência.

Até agora, já foram distribuídas 135 toneladas de alimentos para vítimas das cidades. Desde outubro do ano passado, quando começaram os problemas com os temporais, foram entregues 8.540 cestas básicas para moradores de 116 municípios. Também foram enviados 8.340 colchões, cerca de 7.000 cobertores, água potável, lonas, roupas, telhas e kits higiênicos. 


Entre a última sexta-feira (6) e segunda (9), os mantimentos foram enviados paras as cidades de Brumadinho, Matipó, Itabirito, Belo Vale, Alpercata, Ubá, Governador Valadares, Betim, Barbacena e Muriaé. 

Todas as cidades atingidas pelas chuvas, independentemente de haver decreto de situação de emergência, estão recebendo alimentos, colchões, cobertores, roupas e água potável.

Emergência

Na segunda, o Corpo de Bombeiros a 15ª morte ocorrida em decorrência das chuvas em Minas Gerais. O corpo de uma mulher que morreu afogada após ser arrastada pelas águas foi encontrado na cidade de Além Paraíba, na divisa de Minas com o Estado do Rio de Janeiro, na zona da mata mineira. 

Outras duas pessoas morreram na madrugada desta segunda-feira (9) na cidade, em decorrência de deslizamentos e alagamentos. Após forte chuva na madrugada, um homem, vítima de soterramento, e uma criança de 5 anos, vítima de afogamento, foram encontrados mortos. 

Ao todo, 12.875 pessoas estão desalojadas em Minas, 1.240 estão desabrigadas e 36 ficaram feridas por causa das chuvas. A estimativa da Defesa Civil é que mais de 2,2 milhões de moradores tenham sido afetados. O boletim registra ainda 5.714 casas danificadas e 131 destruídas, além de 260 pontes atingidas.De acordo com o último balanço da Defesa Civil de Minas Gerais, 116 cidades estão em emergência. 

Pelo menos, 12.875 pessoas estão desalojadas em Minas, 1.240 estão desabrigadas e 36 ficaram feridas por causa das chuvas. A estimativa da Defesa Civil é que mais de 2,2 milhões de moradores tenham sido afetados. O boletim registra ainda 5.714 casas danificadas e 131 destruídas, além de 260 pontes atingidas. 


veja os estragos que as chuvas tem causado

Luis Cleber/AE

De acordo com o último balanço da Defesa Civil de Minas Gerais, 116 cidades estão em emergência, com 12.875 pessoas desalojadas e 1.240 estão desabrigadas.

Luis Cleber/AE

Estragos decorrentes das fortes chuvas no campus da Universidade Federal de Lavras, no sul de Minas Gerais, nesta terça-feira (10). O campo de futebol, quadras esportivas e alojamentos foram invadidos pela água

Luis Cleber/AE

A estrada que dá acesso à cidade de Ribeirão Vermelho, no sul de Minas Gerais, é bloqueada após o transbordamento do rio Ribeirão Vermelho devido às fortes chuvas, nesta terça-feira (10).

Luis Cleber/AE


Consequências das fortes chuvas no bairro Evaristo Alvarenga, em Lavras, sul de Minas Gerais, após o transbordamento do rio Ribeirão Vermelho.

Jadson Marques/AE


O corpo de uma mulher que morreu afogada após ser arrastada pelas águas foi encontrado na cidade de Além Paraíba, na divisa de Minas Gerais com o Estado do Rio de Janeiro, na zona da mata mineira.

Luis Cleber/AE


O Governo de Minas Gerais distribuiu cerca de 135 toneladas de alimentos para vítimas das cidades afetadas pelas chuvas.

Luis Cleber/AE


Vista da BR-265 tomada por buracos e poças de chuva no município de Lavras, sul de Minas Gerais, nesta terça-feira.

Luiz Cleber/AE


Após as fortes chuvas, Ribeirão Vermelho, um dos menores municípios do sul de Minas Gerais, teve sua principal atração turística, o parque ferroviário, atingida pela inundação do rio Ribeirão nesta terça-feira.

Alex de Jesus/O Tempo/AE


Um prédio que já estava interditado no bairro de Buritis, em Belo Horizonte (MG), desde outubro do ano passado, desabou na manhã desta terça-feira (10) sem deixar feridos. 
Um prédio que já estava interditado no bairro de Buritis, em Belo Horizonte (MG), desde outubro do ano passado, desabou na manhã desta terça-feira (10), sem deixar feridos.
Segundo a Defesa Civil, o imóvel, na rua Laura Soares Carneiro, estava interditado havia mais de 70 dias, após moradores perceberem trincas nos pilares de sustentação e acionarem o órgão. Na época, foram constados problemas estruturais no prédio e os moradores foram retirados.
Na tarde de segunda-feira (9), a Justiça determinou a demolição do imóvel, atendendo recomendação do perito judicial, do município e da Defesa Civil. Mais dois prédios na região também foram interditados em outubro do ano passado pelos mesmos motivos, segundo a Defesa Civil municipal.
Alex de Jesus/O Tempo/AE

O imóvel, na rua Laura Soares Carneiro, estava interditado havia mais de 70 dias.

Alex de Jesus/O Tempo/AE

Os moradores perceberam trincas nos pilares de sustentação e acionaram a Defesa Civil que, após vistoria, interditou o prédio.

Alex de Jesus/O Tempo/AE

Na segunda-feira (9), juiz da 16ª Vara Cível do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, Alexandre Quintino Santiago, havia determinado a demolição do edifício. O serviço deveria ocorrer nesta tarde.

Renato Cobucci/Hoje em Dia/AE

De acordo com a Defesa Civil, técnicos estão no local avaliando a situação dos imóveis vizinhos.

Chuva alaga cidades na Zona da Mata.


Sidnei Silva/Rádio 102 FM Mix

Na cidade de Além Paraíba, a chuva alagava bairros e dificultava o acesso de carros nas vias.


Chuva alaga cidades na Zona da Mata

As chuvas que atingem o Estado mineiro já deixam 116 cidades em estado de emergência e 15 pessoas mortas. A região da Zona da Mata é uma das mais atingidas.

Renato Cobucci/Hoje em Dia/AE

Subiu para 71 o número de cidades em situação de emergência em Minas Gerais. De acordo com o boletim da Defesa Civil, desta quinta-feira (5), 123 municípios já foram afetados pelas fortes chuvas que atingem o Estado desde o final de outubro.

Minas


Subiu para 71 o número de cidades em situação de emergência em Minas Gerais. De acordo com o boletim da Defesa Civil desta quinta-feira (5), 123 municípios já foram afetados pelas fortes chuvas que atingem o Estado desde o final de outubro.

O número de mortos também subiu. Oito pessoas já foram vitimadas pelas águas. Ao todo são 9.864 desalojados, 3.260 casas danificadas, 436 desabrigados e um desaparecido. 
A previsão é de que as chuvas continuem. A presença de uma frente fria entre o litoral do Espírito Santo e da Bahia junto com a umidade vinda da Amazônia mantém o tempo nublado e chuvoso na faixa leste de Minas Gerais.

Ao longo do dia, há chance de chuva significativa com acentuado volume de precipitação, especialmente em áreas dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce, justamente áreas em que se deve redobrar o cuidado, por conta dos alagamentos, deslizamentos de terra e elevação de nível dos rios.

Na quarta-feira (4), a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) teve de abrir as comportas da Usina Hidrelétrica de Três Marias e alertar a população ribeirinha da cidade de Pirapora, avisando que o nível do rio poderia subir no decorrer desta quinta. 
As chuvas que atingem a bacia do rio São Francisco, região da hidrelétrica, levaram a usina a aumentar a liberação de água do reservatório. De acordo com a companhia, todas as cidades localizadas após a confluência dos rios das Velhas e São Francisco também devem permanecer em alerta, pois o volume do rio das Velhas está acima do normal.
Também na quarta-feira, os bombeiros encontraram, após mais de 18 horas de trabalhos, o corpo da segunda pessoa soterrada em Ouro Preto durante o deslizamento de terra que atingiu a rodoviária da cidade, na madrugada de terça-feira (3). As vítimas eram taxistas e estavam dentro de carros estacionados no local.
Em Guidoval, dois homens morreram na terça-feira (3). João Paulo Coelho, de 81 anos, estava dentro da sua residência, na zona rural, quando foi surpreendido pela elevação abrupta do rio. Genésio Cândido Martins Filho, de 42 anos, foi levado pela correnteza ao descer da árvore em que se encontrava abrigado com sua família.

Depois de tudo isso que aqui está estampado digo que não é nem 5 % da catástrofe registrado por parte do tempo de chuva, o chamado resposta da natureza, porém não podemos saber na certa quantos foram os merreram, estão internados, desaparecidos, sem teto, sem documento, sem dignidade, sem endereço, sem o que comer e acima de tudo sem saber o que pode lhes acontecer dentro em breve, dentro em nunca! 
Infelizmente o povo tem o governo que merece, mas, nesse caso, não digo que esse povo merece o governo que tem, e sim, esse governo não merece o vote que teve!


Postado e escrito Por;





***FRANCIS DE MELLO***



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