terça-feira, 31 de janeiro de 2012

"NEM EM MOMENTOS COMO OS DO DESABAMENTO DOS EDIFÍCIOS TEM PAZ CONTRA LADRÕES DESCARADOS"


Rio pode afastar mais suspeitos de desviar bens de desabamentos.


O entulho dos desabamentos foi levado a um depósito na região portuária, onde teria sido pilhado. Foto: AP
O entulho dos desabamentos foi levado a um depósito na região portuária, onde teria sido pilhado
Foto: AP



A prefeitura do Rio de Janeiro investiga a participação de mais funcionários no desvio de bens em meio ao entulho oriundo do desabamento de três edifícios na quarta-feira passada, no Centro da cidade. Até o momento, 11 empregados foram afastados, e respondem a investigação interna, porque ultrapassaram a área isolada. Todos estavam trabalhando no canteiro de obras do Museu do Amanhã, projeto previsto para ser entregue em 2014.
Os nomes desses funcionários foram repassados para a polícia, que abriu inquérito para apurar o caso. Cinco dos afastados são da empresa Brasfond; três estão ligados ao consórcio Porto Rio; dois são da JLS, e um da Haytamma.
São investigados também os responsáveis pela segurança do local, como vigias que trabalham na portaria e fazem o controle de entrada e saída de pessoas e veículos. O procedimento padrão no canteiro é que todos sejam revistados ao deixar o local. O consórcio quer saber se os objetos que foram desviados chegaram a ser levados dali.
O desvio de bens foi flagrado pelo jornal Folha de S.Paulo. O entulho estava em um depósito intermediário na região portuária do Rio. De lá, o material seguia para um depósito definitivo, da Companhia de Limpeza Urbana do Rio (Comlurb), situado na Baixada Fluminense.
Para evitar novos desvios, a prefeitura montou um esquema de vigilância especial no terreno, com a presença de policiais militares e monitoramento por meio de câmeras. Foram levados para lá 45 mil toneladas de entulho. A prefeitura está cadastrando as pessoas que trabalhavam nos três prédios para que o resgate de objetos possa ser feito.
Os desabamentos

Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção de quatro andares. Segundo a Defesa Civil do município, 17 pessoas morreram. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite da tragédia na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.
Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.
Com o acidente, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou várias ruas da região. O governo do Estado decretou luto. No metrô, as estações Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas foram interditadas na noite dos desabamentos, mas foram liberadas após inspeção e funcionam normalmente.

Não dá nem para se tecer um comentário sobre tal acontecimento. Em todas as profissões há gente de toda espécie, como pode existir alguém que se aproveita de situações como os das vítimas do desabamento dos prédios no Rio, para surrupiar os bens das vítimas, isso me deixa tão revoltado que fico até sem palavras certas para escrever, então prefiro me calar para não ter que ainda responder por algo que não tenho nada a ver!




Escrito por;







***FRANCIS DE MELLO***

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