terça-feira, 24 de janeiro de 2012

"RADIAÇÃO SOLAR QUE ATINGIU A TERRA HOJE FOI A MAIOR DESDE 2003, DIZ NOAA"


Onda de radiação de tempestade solar se aproxima da Terra.



Segundo o NOAA, a radiação começou a chegar à Terra uma hora após a erupção solar. Foto: NOAA/Divulgação
Segundo o NOAA, a radiação começou a chegar à Terra uma hora após a erupção solar
Foto: NOAA/Divulgação


No meio da temporada de tempestades solares mais intensa desde setembro de 2005,os cientistas afirmaram nesta segunda-feira que outra labareda do astro enviará radiações à Terra até a próxima quarta-feira e pode afetar satélites. A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos indicou que seu Centro de Previsões de Clima Espacial, no Colorado, observou a erupção solar no domingo às 14h (de Brasília). A radiação começou a chegar à Terra uma hora mais tarde e continuará até na quarta-feira.
O campo magnético da Terra já está afetado por uma ejeção de massa da coroa solar, após uma erupção ocorrida na superfície do Sol na quinta-feira, 19 de janeiro, segundo os astrônomos. A agência governamental afirmou que a tempestade ganha força e uma onda de radiação se dirige rapidamente à Terra.
"Devido a este fenômeno é quase certo que haverá uma tempestade geomagnética", ressaltou um comunicado da NOAA. "A labareda solar associada alcançou sua máxima altura no dia 23 de janeiro", acrescentou.
Um modelo informático feito pelo Centro de Previsões aponta que esta onda da tempestade terá seu maior efeito no campo magnético da Terra nesta terça-feira. O problema principal desta radiação é a interferência com o funcionamento dos satélites e é um inconveniente em particular para os astronautas no espaço.

Tempestade solar que atinge a Terra é mais forte do que se pensava.



NOAA acredita que a erupção causará uma tempestade geomagnética moderada (G2) na Terra, mas que pode chegar a G3 em um índice que vai até G5. Foto: NOAA/Divulgação
NOAA acredita que a erupção causará uma tempestade geomagnética moderada (G2) na Terra, mas que pode chegar a G3 em um índice que vai até G5
Foto: NOAA/Divulgação


A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) afirmou por volta das 14h30 que subestimou o poder da tempestade solar que atinge a Terra. A agência afirmou na segunda-feira que a tempestade era a maior desde maio de 2005, quando um evento parecido chegou a 3 mil pfu (sigla em inglês para unidades de fluxo de prótons, usadas para medir a energia da radiação desse tipo de evento). Contudo, nesta terça-feira, os instrumentos do NOAA já registravam 6300 pfu - a maior tempestade de radiação solar desde outubro de 2003.
A radiação solar intensa pode causar problemas aos satélites da Terra, além de ser um inconveniente para os astronautas. Esta é a temporada de tempestades mais intensa desde setembro de 2005. A erupção, que começou no domingo, deve enviar partículas até quarta-feira.
"Devido a este fenômeno, é quase certo que haverá uma tempestade geomagnética (perturbações no campo geomagnético da Terra causadas pela tempestade solar)", disse um comunicado da NOAA na segunda-feira. "A labareda solar associada alcançou sua máxima altura no dia 23 de janeiro", acrescentou. Um modelo informático feito pelo Centro de Previsões aponta que esta onda da tempestade terá seu maior efeito no campo magnético da Terra nesta terça-feira.
A tempestade ainda pode causar problemas na rede elétrica. Em 1972, uma erupção solar mais poderosa impediu as ligações de longa distância no Estado americano de Illinois. Em 1989, um evento parecido deixou 6 milhões de pessoas no escuro na província canadense do Quebec.
Com informações das agências EFE e BBC.




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***FRANCIS DE MELLO***

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