quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

"MINISTRO DA JUSTIÇA DISSE QUE O GOVERNO ACOMPANHOU DE PERTO A REINTEGRAÇÃO DE POSSE DO PINHEIRINHO"


Cardozo: governo acompanhou providências em Pinheirinho.


O ministro José Eduardo Cardozo abriu o curso de qualificação de policiais rodoviários federais nesta quarta-feira. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
O ministro José Eduardo Cardozo abriu o curso de qualificação de policiais rodoviários federais nesta quarta-feira
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta quarta-feira que acompanhou com atenção as providências tomadas pelo governo do Estado de São Paulo e pelo Tribunal de Justiça local para a reintegração de posse da área do Pinheirinho, ocupada por cerca de 6 mil pessoas em São José dos Campos. "No entanto, tudo foi feito em âmbito estadual e apenas procuramos acompanhar, por ser nosso dever de ofício ficar inteirados da situação".
Cardozo disse ainda que conversou sobre o assunto com o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), e com o presidente do Tribunal de Justiça, que estavam acompanhando as atividades de desocupação. Segundo o ministro, a informação passada pelas autoridades paulistas é que "tudo se desenvolveria de forma segura".
A ação de reintegração de posse foi marcada por conflitos entre polícia e moradores desde domingo, quando iniciou o processo de retirada no local. O terreno integra a massa falida da empresa Selecta, do investidor Naji Nahas.
Antes da ação da PM, o governo federal estava em negociação com o prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury, para encontrar uma solução pacífica para o problema. Segundo Rogério Sotili, da Secretaria-Geral da Presidência da República, na sexta-feira que antecedeu o conflito, o prefeito cancelou reunião que havia sido marcada em Brasília com integrantes da Secretaria-Geral e do Ministério das Cidades.
"Tínhamos marcado de ajudar o governo estadual e o município. O Ministério das Cidades já estava estudando uma possibilidade de ajuda, já que a atribuição de solução do problema, no caso, cabia à prefeitura. O prefeito concordou com a reunião, escolheu o local e, na sexta-feira, mandou a secretária me ligar cancelando a reunião", disse Sotili.



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***FRANCIS DE MELLO***

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