sábado, 14 de janeiro de 2012

"VOCÊ TEM PARASCAVEDECATRIAFOBIA? VEJA SE SIM, OU SE NÃO"

VEJA SE ISSO TEM A VER COM VOCÊ;



Parascavedecatriafobia não é um palavrão. É o nome da fobia (medo irracional e incomum) da sexta-feira 13. A fobia pelo número 13 também tem nome: triscaidecafobia.
A primeira sexta-feira 13 no ano (hoje) traz à tona mitos e lendas sobre a data mística, que envolve a crucificação de Jesus Cristo, bruxas, Cavaleiros Templários e até Lúcifer.
“Tenho medo. Procuro não passar embaixo de escada e não quero ver um gato preto. Vai que algo ruim acontece. Melhor evitar”, diz a estudante Carla Ribeiro Medeiros. Católica, afirma que não gosta do número 13. “O bom é o número 12. Número dos apóstolos de Cristo”, comentou.
Seu comentário remete a uma possibilidade: Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico. Recorda-se ainda que a Santa Ceia reuniu 13 pessoas: o Mestre e seus discipulos, sendo que dois deles morreram em seguida, por mortes trágicas. Jesus foi crucificado e Judas provavelmente se suicidou. Ainda envolvendo o cristianismo, um relato de má sorte ocorreu na sexta-feira 13 de 1307, quando o rei Filipe IV (França) declarou ilegal a Ordem dos Templários, torturando alguns de seus membros e os executando por heresia.
A supertição foi relatada em diversas culturas remontadas muito antes de Cristo.
Existem histórias remontadas também pela mitologia nórdica. Conta-se que, em uma das lendas, houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e arrumou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses.
Em função desta lenda, há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça. Soma-se a isso o fato dos conjuntos de mesa contar, em regra geral, com 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.
Para a esotérica catanduvense Neide Isaura Borsoro, a sexta-feira 13 é um dia como outro qualquer. “Não tem nada de medo, de ruim, de azar. São lendas que devem ser esquecidas”, falou ela à reportagem.
Segundo Neide, o medo de passar embaixo de uma escada, por exemplo, é psicológico. “Se a pessoa ficar pensando que passar embaixo da escada vai acontecer algo errado, a escada vai cair na cabeça dela. É uma criação da mente. Você é o que pensa que é”, disse ela. “Se a sexta-feira 13 fosse mesmo um dia de azar, o incêndio ocorrido na Panapilha seria hoje e não na última quarta-feira, dia 11”, completou ela.
Para Patrícia Pereira dos Santos, moradora do Parque Flamigo, a sexta-feira 13 pode ser considerada popularmente com um dia de azar, mas para ela não é. “É um dia comum. Não tenho medo. Pode acontecer algo ruim qualquer dia. Como pode ocorrer algo bom qualquer dia. Que o bom prevaleça”, brincou ela.
Ivanete Duarte é do Matro Grosso do Sul. Ela está passando as férias em Catanduva com seus filhos. Ela também não acredita no azar da sexta-feira 13. “Isso não existe. Não tenho medo”, falou.
Seu filho, Mizael Duarte da Silva, de 12 anos, disse que tem medo do filme Sexta-Feira 13. “Não vou assistir esse filme bem na sexta-feira 13. Sei que é uma lenda, mas prefiro assistir em outro dia, de preferência durante o dia”, brincou o garoto.
O comerciante Luciano Rascassi jogou futebol por vários anos. Ele tem a mesma opinião do técnico e ex-jogador Zagallo: o 13 dá sorte. “Quando eu jogava futebol eu sempre usava a camiseta número 13. Curiosamente sempre joguei bem com esse número”, comentou o rapaz.
Em 2012 – Este ano, além de hoje, outras duas sextas-feiras 13 estão no calendário: em abril e em julho.


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***FRANCIS DE MELLO***

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