sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

"PRESIDENTE DILMA COBRA EXPLICAÇÕES E AÇÃO PARA DESCOBRIR SE HOUVE OMISSÃO EM MORTE DE SECRETÁRIO"


Dilma manda apurar omissão de socorro após morte de secretário.



A presidente Dilma Rousseff cobrou, nesta sexta-feira, "providências exemplares" do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em relação a morte do secretário de Recursos Humanos do ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira. A suspeita é de que ele tenha tido o atendimento médico negado em dois hospitais de Brasília - Santa Lúcia e Santa Luzia - antes de morrer.
O Hospital Santa Luzia negou que Duvanier Paiva tenha dado entrada no pronto-socorro da unidade. Duvanier morreu, na madrugada desta quinta-feira, vítima de um infarto agudo no miocárdio. Segundo reportagem do jornal Correio Braziliense, o atendimento ao secretário teria sido negado porque o hospital não atende o convênio médico de Duvanier.
De acordo com nota do hospital, assinada pela diretora técnico-assistencial Marisa Makiyama, o Santa Luzia iniciou um levantamento para verificar o fato e "não constatou a entrada de Duvanier Paiva no Pronto Atendimento na madrugada de quinta-feira. Para tanto, foram checadas as imagens do circuito interno de TV, bem como os registros telefônicos e feitos contatos com funcionários que estavam de plantão".
Nesta manhã, o ministro Padilha acionou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável por fiscalizar planos de saúde.
Segundo o diretor jurídico do Hospital Santa Lúcia, Gustavo Marinho, um familiar teria apenas perguntado se o convênio Geap era aceito pelo hospital. "Não houve negativa de atendimento, porque não houve solicitação de atendimento", disse. Segundo Marinho, caso Duvanier tivesse chegado em situação de emergência e fosse pedido atendimento, a parte burocrática seria solucionada posteriormente ao atendimento.
Ainda de acordo com o Correio Braziliense, Duvanier também teve atendimento negado no Hospital Santa Lúcia, que fica a poucos metros do Santa Luzia. Em ambos os casos, as unidades de emergência teriam solicitado uma caução para que Duvanier fosse atendido, mas o secretário não portava seu talão de cheques no momento.
Duvanier morreu no Hospital Planalto. Desde 2003, uma resolução da Agência de Saúde Suplementar (ANS) proíbe a cobrança de qualquer valor ou garantia antes ou durante a prestação do serviço médico.
Nota de pesar

Nessa quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff divulgou uma nota de pesar pela morte de Duvanier Paiva, que era o responsável pela negociação salarial entre os servidores federais. "Sua inteligência, dedicação e capacidade de trabalho farão muita falta à nossa administração. Consternada com a notícia de sua perda, envio meu abraço solidário a seus amigos, familiares e colegas de trabalho", disse a presidente.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, também prestou solidariedade à família, amigos e colegas de Duvanier. "Defensor incansável da democratização nas relações de trabalho, promotor do diálogo e profissional dedicado, Duvanier foi um brasileiro que lutou ao longo da vida pela consolidação da democracia no Brasil", disse.
O velório foi realizado ainda ontem no cemitério Campo da Esperança, em Brasília. O corpo será sepultado em São Paulo, no Cemitério Congonhas, na tarde desta sexta-feira. Duvanier era paulista e completaria 57 anos no próximo dia 6 de fevereiro. O secretário era casado e deixa quatro filhos.

Quantos são os miseráveis que morrem brasil a fora nas mesmas condições da que aconteceu com o do secretário de recursos humanos por falta de humanidade por parte de funcionários, médicos e diretores de hospitais da saúde. Muitos desses miseráveis propriamente dito, não tem nem o que comer quanto mais planos de saúde. Porém não vemos um pedido direto da presidente, ministro ou qualquer político e até mesmo da justiça para que venham apurar a negligência por parte dessa nossa saúde que está a beira da morte de tão doente que anda!
Com todo respeito Excelentíssima presidente, o secretário em questão é mais humano que qualquer um dos que acabo de citar, ou será que a excelentíssima quer aproveitar o fato para de usos do colarinho alheio fazer suas políticas, como sempre!?


Escrito por;






***FRANCIS DE MELLO***

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