quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

"MINISTRO BEZERRA PODE NÃO SUPORTAR TANTAS ACUSAÇÕES"


Em comissão do Congresso, Bezerra condena ataque a PSB.
12 de janeiro de 2012  atualizado às 16h54


Ministro da Integração negou as denúncias ao participar de reunião da Comissão Representativa do Congresso Nacional. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Ministro da Integração negou as denúncias ao participar de reunião da Comissão Representativa do Congresso Nacional
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, criticou nesta quinta-feira o que classificou como "radicalização das denúncias" contra ele e condenou ataques direcionados também a seu partido, o PSB, legenda que articula a candidatura do governador pernambucano Eduardo Campos à presidência nas eleições de 2014.
Ao participar de reunião da Comissão Representativa do Congresso Nacional, convocada durante o recesso parlamentar, o ministro negou ter feito direcionamento político de recursos públicos ou ter atuado para a nomeação de parentes no serviço público. "O que se quer com essa campanha é atacar a imagem não só minha, mas do meu partido, que preserva valores, como ética e moralidade na distribuição de cargos públicos. Sei relevar os ataques, sei aceitar as críticas. É preciso não atacar e denegrir a imagem das pessoas", disse o ministro.
Aos parlamentares, Bezerra negou que seu irmão, Clementino Coelho, que ocupou interinamente a presidência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), tenha sido um exemplo de nepotismo no funcionalismo público. Coelho já integrava os quadros da companhia como diretor. "Nunca houve indicação ou nomeação de parente por parte do Ministério da Integração para a direção da empresa. A circunstância que se deu para que o diretor Clementino Coelho (ocupasse a presidência) foi pela vacância do cargo e, ocorrendo a vacância do cargo, o estatuto da Codevasf dispõe que responderá pelas direções da presidência o diretor mais antigo", afirmou.
Na audiência da Comissão Representativa, Bezerra também rechaçou a tese de que seu filho, o deputado federal Fernando Coelho Filho (PSB-PE), tenha sido privilegiado e o único a ter 100% de suas emendas parlamentares empenhadas. De acordo com o chefe da Integração, 221 parlamentares apresentaram emendas na pasta, 138 tiverem suas propostas empenhadas e não só Coelho Filho, mas outros 53 parlamentares também tiveram a totalidade de seus projetos garantidos com recursos pelo ministério. "Não é correto afirmar que apenas um teve 100% empenhado. Cinquenta e quatro parlamentares tiveram 100% de suas emendas empenhadas", disse ele.
Nos últimos dias, Bezerra tem sido alvo de denúncias na imprensa, que o acusam também de ter favorecido seu Estado, Pernambuco, no direcionamento de verbas do ministério, e de ter comprado um mesmo terreno duas vezes, quando prefeito de Petrolina (PE).
O Ministros está sendo defendido com unhas e dentes por parte da base governista, e sendo achatado por parte da oposição, como 'PSDB, PPS, DEM e toda bancada oposicionista presente, estão reunidos neste momento no senado, com transmissão TV Senado!

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***FRANCIS DE MELLO***

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