Reajuste de 6,08% revolta aposentados
A correção de 6,08% das aposentadorias e pensões para quem ganha acima de um salário-mínimo gerou revolta entre os beneficiários, especialmente para os que recebiam pouco mais que o piso. Quem ganhava entre R$ 545 e R$ 587 viu sua renda mensal ser reduzida ao mínimo, vigente desde janeiro em R$ 622. É o caso de 300 mil beneficiários em todo o País, segundo a Previdência.
O aposentado José da Silva Barbosa, 77 anos e que recebe apenas um salário, vende picolés na frente do INSS para complementar a renda. "Assim, vou me mantendo", diz.
NA JUSTIÇA
BENEFÍCIOS NA REGIÃO
Segundo o INSS, foram pagos R$ 482,052 milhões a 449,119 mil beneficiários no Grande ABC, em dezembro. Santo André soma 134,721 mil deles (R$ 146 milhões), seguida de São Bernardo, com 131,764 mil beneficiários (que recebem R$ 151 milhões); 56,7 mil em Diadema (R$ 52,7 milhões); além de 54 mil em Mauá, totalizando R$ 52,1 milhões, mais 49,2 mil em São Caetano - montante de R$ 57,6 milhões -, Ribeirão Pires (19,3 mil beneficiários e R$ 19,5 milhões em pagamentos) e Rio Grande da Serra, com 3.300 dependentes recebendo R$ 2,8 milhões.
Previdência divulga nova tabela de salário-contribuição
A Previdência também corrigiu as faixas para contribuição ao INSS, segundo portaria publicada ontem no Diário Oficial da União. Nela, o reajuste também seguiu a inflação medida pelo INPC, de 6,08%.
Irão contribuir com 8% da renda mensal trabalhadores que recebem até R$ 1.174,86. Já pessoas com renda entre R$ 1.174,87 até R$ 1.958,10 vão ceder 9%, Para empregados com renda entre R$ 1.958,11 e R$ 3.916,20, o valor concedido ao INSS será de 11%. No entanto, os novos valores valerão apenas para fevereiro e a trabalhadores empregados, domésticos e avulsos.
Os recolhimentos de janeiro seguem a tabela anterior, de 8% para ganhos até R$ 1.107,52; de 9% para salários entre R$ 1.107,53 e R$ 1.845,87, e de 11% para os que ganham entre R$ 1.845,88 e R$ 3.691,74.
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***FRANCIS DE MELLO***
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