sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CHEFE DO TRÁFICO DA ROCINHA RETIRA ARMAS E DROGAS DA COMUNIDADE ANTES DA OCUPAÇÃO, DIZEM POLICIAIS!"

Nem da Rocinha
Nem procurou socorro em UPA da Rocinha, segundo polícia Informações foram recebidas pela inteligência da Polícia Civil; PMs ajudariam ação

Informações foram recebidas pela inteligência da Polícia Civil; PMs ajudariam ação

O setor de inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro recebeu informações de que o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, estaria retirando armas e drogas da Rocinha, com a ajuda de policiais militares. A ocupação da comunidade pelo Bope (Batalhão de Operações Especiais) e pelo Batalhão de Choque está prevista para o próximo domingo (13).
Ainda não há inquérito instaurado para apurar o caso, mas policiais que investigam a quadrilha de Nem confirmaram ter recebido essas informações. O objetivo seria evitar prejuízos para o tráfico local, que refina e distribui drogas para outras comunidades controladas pela mesma facção criminosa.
Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que "não adianta ou fornece informações [sobre] a existência ou andamento de investigações".
Policiais que investigam a quadrilha também detectaram a migração de traficantes da Rocinha para outras comunidades controladas pela mesma facção criminosa. Os principais destinos são as favelas da Pedreira, Quitanda e Lagartixa, em Costa Barros, na zona norte do Rio, e o Complexo do Caju, na zona portuária, para onde iriam parte da droga, do armamento e criminosos.
O envolvimento de policiais com o traficante fora detectado pela Polícia Federal em outra ocasião. Em fevereiro, a PF desencadeou a operação Guilhotina, que prendeu 45 pessoas, a maioria policiais civis e militares. Segundo relatório da PF, um grupo de pelo menos quatro policiais recebia R$ 100 Mil para passar informações a Nem sobre operações policiais na Rocinha e no Complexo de São Carlos, onde já há UPP.

Pacificação:
As favelas do Vidigal e da Rocinha serão as próximas a receberem uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). O Bope e o Batalhão de Choque devem chegar à comunidade no próximo domingo, mas a preparação para a ocupação já acontece a partir de quinta (10), com policiais à paisana colhendo informações no entorno das comunidades e o auxílio de helicópteros, que farão o último mapeamento antes da retomada.
Ainda não está completamente descartada a participação do Exército na ocupação, a exemplo do que aconteceu nos complexos de favelas do Alemão e da Penha, há um ano. Entretanto, segundo o Comando Militar do Leste, não houve nenhuma solicitação por parte do governo do Estado.
A data da ocupação foi definida em reunião dos altos escalões da Polícia Militar e da Secretaria de Segurança há duas semanas. No encontro, ficou acertada a estratégia de ocupação. A opção de também entrar no Vidigal teria como objetivo impedir a fuga de traficantes para a favela vizinha.





Fonte terra;
Escrito por;


***FRANCIS DE MELLO***

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