segunda-feira, 28 de novembro de 2011

"SEGUNDO A PRESIDENTA DILMA, PAIS CONTINUARA CRESCENDO"

País tem condições de continuar crescendo com crise, diz Dilma
28 de novembro de 2011 • 14h18






A presidente Dilma Rousseff reafirmou nesta segunda-feira as condições do Brasil de 
reagir aos efeitos da crise econômica internacional e manter seu crescimento mesmo 
diante das turbulências externas. "Chegou o momento em que o Brasil amadureceu, 
nós amadurecemos economicamente, somos um País que sabemos crescer, manter a 
estabilidade", disse Dilma durante assinatura do contrato de concessão do aeroporto 
de São Gonçalo do Amarante (RN).

Dilma voltou a citar a crise internacional como momento de "oportunidade" para o 
País e pediu novamente para que brasileiros sigam consumindo e as empresas 
mantenham a produção. "Diante dessa crise, o Brasil tem todas as condições de 
continuar crescendo, o seu povo continuar consumindo, as suas empresas 
produzindo", disse.



A fala de Dilma reforça seus últimos discursos, nos quais tem defendido o mercado 
interno brasileiro e a solidez fiscal como ferramentas do Brasil para amenizar os 
efeitos da crise. O governo também vem estimulando a economia por meio da política 
monetária, com reduções na taxa básica de juros.



Dilma reafirmou as condições do País de garantir crédito às empresas, com as 
reservas internacionais brasileiras e o depósito compulsório dos bancos no Banco 
Central. Citou também uma inflação "progressivamente caminhando" para o centro da 
meta e uma política fiscal "séria".



O aeroporto de São Gonçalo do Amarante é o primeiro terminal leiloado à iniciativa 
privada no Brasil. O governo já anunciou que irá conceder outros três terminais - 
Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília - já saturados, como parte das melhoria sem 
infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014.





Dilma: Brasil não "exportará" emprego por falta de investimento
25 de novembro de 2011 • 15h05 


Navio Celso Furtado foi entregue por presidente Dilma no RJ
Navio Celso Furtado foi entregue por presidente Dilma no RJ.




LUÍS BULCÃO
Direto de Rio de Janeiro
A presidente Dilma Rousseff exaltou o crescimento da indústria naval brasileira e afirmou nesta sexta-feira que não vai permitir que o Brasil exporte empregos por não fomentar a indústria nacional para assegurar o crescimento. Segundo a presidente, que participou da cerimônia de entrega do navio Celso Furtado - construído no estalero Mauá, em Niterói (RJ) -, o País se mostrou capaz de enfrentar grandes desafios e alcançar avanços tecnológicos.
"Não vamos permitir que no Brasil se exporte empregos porque o nosso compromisso é com a grandeza desse País. Para um país ser grande, seu povo precisa ter acesso a emprego. Temos que, cada vez mais, produzir as coisas mais complicadas, só assim seremos um País de primeiro lugar", disse.
A presidente aproveitou para homenagear o economista Celso Furtado: "No Brasil, muitos diziam que o País deveria crescer para alguns poucos ficarem ricos e outros tantos viverem na pobreza. Celso Furtado disse que crescimento econômico não era a mesma coisa que desenvolvimento. Para ter desenvolvimento tem que ter crescimento econômico, geração de empregos e distribuição de renda".
Dilma também falou de Lula. De acordo com ela, o ex-presidente foi responsável pela reestruturação do setor naval no Brasil, que não produzia um navio para a Petrobras há 14 anos. "Talvez por ser um peão como vocês, ele (Lula) disse que os brasileiros saberiam, sim, fazer um casco, que saberiam fazer um navio. Estamos mostrando que quando brasileiros e brasileiras querem alguma coisa eles conseguem", disse diante da platéia de operários do estaleiro Mauá.
A presidente também falou da crise financeira dizendo que o Brasil superou suas dívidas enquanto o desemprego cresce na Europa. "Nós pagamos o FMI. Ninguém mais manda em nós. Podemos tornar o Brasil em um dos melhores lugares para se viver no mundo. Um País de cabeça erguida e que sabe o que quer e o que pode fazer", afirmou.
O navio Celso Furtado, que já está apto a operar comercialmente, tem 183 m de comprimento e capacidade para transportar 56 milhões de litros. É o primeiro navio a entrar em atividade de uma série de 49 navios do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro e será utilizado para o transporte de derivados de petróleo entre portos brasileiros. Atualmente, os investimentos para o programa somam R$ 9,6 bilhões. Das 49 embarcações encomendadas, oito ainda estão em fase de licitação. Três navios, além do Celso Furtado, já foram lançados ao mar e estão em fase de acabamento.
A presidente também esteve presente na inauguração de novas instalações do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Hadad, pela manhã no Rio. Após a entrega do navio Celso Furtado, Dilma iniciou seu retorno a Brasília.

Não é hora de parar de consumir ou de produzir, diz Dilma
25 de novembro de 2011 • 12h02

A presidente Dilma Rousseff fez um apelo nesta sexta-feira para que o País não se atemorize diante da crise econômica internacional. Segundo ela, não é o momento de as pessoas pararem de consumir nem de as empresas pararem de produzir. Em cerimônia de inauguração de novas instalações do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, no Rio de Janeiro, disse que o Brasil está diante de várias oportunidades por conta da crise.
"O que nós temos que fazer diante da crise não é nos atemorizar, parar de consumir, parar de produzir", disse Dilma, durante cerimônia de inauguração de novas instalações do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, no Rio de Janeiro. "O que nós temos de fazer é garantir que o setor privado continue investindo e os trabalhadores e o povo brasileiro e que toda a população brasileira continue consumindo".
A fala de Dilma reforça seus últimos discursos, nos quais tem defendido o mercado interno brasileiro e a solidez fiscal como ferramentas do Brasil para amenizar os efeitos da crise. O governo também vem estimulando a economia por meio da política monetária, com reduções na taxa básica de juros (Selic), que serve de parâmetro para os empréstimos.
A Selic, desde agosto passado, foi cortada em 1 ponto percentual, para os atuais 11,5% ao ano. Na próxima semana, o Banco Central (BC) define novamente a taxa e as expectativas são unânimes em que fará uma nova redução de 0,50 ponto percentual, como mostrou pesquisa da Reuters.
Dilma afirmou ainda que a crise europeia levará tempo para ser resolvida e que o momento de turbulência externa representa oportunidades para o País. "Essa crise europeia não acaba nem em um ano, nem possivelmente em dois. Temos que ter consciência disso", disse, ao destacar também os problemas enfrentados pela economia americana.
"Mas ao mesmo tempo, temos que ter consciência do seguinte: sempre se falava que crise é também oportunidade. Crise também é oportunidade. O Brasil está hoje diante de várias oportunidades", disse. Nesta semana, Dilma já havia afirmado que a crise é um momento para o Brasil melhorar sua produtividade.
Empregos A presidente Dilma Rousseff disse também que os empregos gerados no Brasil serão mantidos no País, e que o governo não permitirá a "exportação" de postos de trabalho. "Nós não vamos permitir no Brasil que se exporte empregos para fora", disse Dilma. "Nós não vamos transferir empregos para outros países do mundo. Os empregos gerados pelo Brasil serão mantidos no Brasil, isso é igual a conteúdo nacional", disse.
Em seu primeiro ano de governo, Dilma lançou diversas medidas para proteger a indústria nacional e os postos de trabalho criados por ela, diante de um cenário de crise internacional, crescente disputa por mercados e aumento de importações. Dilma tem defendido que a crise deve ser enfrentada com crescimento econômico e geração de empregos.
Postado por;
***FRANCIS DE MELLO***

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