Sonda que não chegou a Marte pode cair na Terra em janeiro
21 de novembro de 2011 • 16h13
A agência espacial russa lançou durante a semana passada uma nave espacial para Fobos, a maior e a mais próxima lua de Marte. A missão russa trazia em um compartimento da sonda cerca de 20 espécies de vida microscópicas. A missão seria avaliar, durante três anos, a evolução e comportamento de tais formas de vida na superfície da lua marciana. Porém, a nave, chamada de Phobos-Grunt teve problemas logo após sua decolagem e dificilmente cumprirá sua missão inicial.
No momento, segundo a ABC, a Phobos-Grunt, que se encontra a 200 km da Terra, está presa na órbita terrestre e está impossibilitada de iniciar sua jornada até Marte porque seus foguetes não funcionam. O provável é que a nave e seus pequenos passageiros caiam na Terra em janeiro.
Segundo o site Jot Zoom, o general russo Vladimir Popovkin afirmou que os cientistas responsáveis pelo projeto estão tentando retomar a comunicação com a Phobus Grunt e que, mesmo que ela venha a cair, os riscos são mínimos para o população. As chances da sonda se desintegrar enquanto rompe a atmosfera terrestre são grandes, segundo o general. "Há a bordo da sonda uma quantidade enorme de combustível. Assim que reentrar na atmosfera terrestre, ela explodirá. É altamente improvável que haja algum dano (em terra)."
Em setembro desse ano, um satélite americano da Nasa caiu sobre o Oceano Pacífico. O satélite não se desintegrou totalmente ao penetrar a atmosfera terrestre e, por sorte, não atingiu nenhuma área populosa.
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***FRANCIS DE MELLO***
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