
Getúlio Vargas
Apoiado pelo então governador de São Paulo, Adhemar de Barros, Getúlio venceu as eleições de 1950 como candidato do PTB. Seu governo foi conturbado por controvérsias como o reajuste em 100% do salário mínimo, que lhe fez perder o pouco apoio de que ainda desfrutava entre os militares e motivou a demissão do ministro do Trabalho, João Goulart. Em seu último mandato, além de ter criado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Getúlio fundou a Petrobras em 3 de outubro de 1953, aniversário da revolução de 1930. Combatido pela imprensa, o presidente foi enfraquecido por reiteradas denúncias de corrupção contra membros do governo.
Em 5 de agosto de 1954, um major da Força Aérea Brasileira (FAB) é morto a tiros e o jornalista Carlos Lacerda, ferrenho opositor de Getúlio, é ferido no pé. Atribuído a integrantes da guarda pessoal de Getúlio, o suposto atentado gerou uma crise política que se somou às pressões para que o presidente renunciasse. Getúlio Vargas se suicidaria após ser aconselhado por ministros a entregar o cargo. Ele deixou a reunião ministerial, subiu aos seus aposentos no Palácio do Catete e disparou contra o próprio coração, deixando carta manuscrita na qual lamentava “a mentira, a calúnia, as mais torpes invencionices” com que “gratuitos inimigos, numa publicidade dirigida, sistemática e escandalosa” teriam lhe vitimado.
A comoção popular pela morte do presidente foi tal que acabou adiado o golpe militar previsto para derrubar Getúlio, que passou de vilão a herói, saindo “da vida para entrar na história”, conforme a carta-testamento lida por João Goulart no enterro de Vargas em São Borja (RS).
Curiosidade: Adepto do golfe, Vargas jogava com bolas que tinham seu nome inscrito em vermelho.
Em 5 de agosto de 1954, um major da Força Aérea Brasileira (FAB) é morto a tiros e o jornalista Carlos Lacerda, ferrenho opositor de Getúlio, é ferido no pé. Atribuído a integrantes da guarda pessoal de Getúlio, o suposto atentado gerou uma crise política que se somou às pressões para que o presidente renunciasse. Getúlio Vargas se suicidaria após ser aconselhado por ministros a entregar o cargo. Ele deixou a reunião ministerial, subiu aos seus aposentos no Palácio do Catete e disparou contra o próprio coração, deixando carta manuscrita na qual lamentava “a mentira, a calúnia, as mais torpes invencionices” com que “gratuitos inimigos, numa publicidade dirigida, sistemática e escandalosa” teriam lhe vitimado.
A comoção popular pela morte do presidente foi tal que acabou adiado o golpe militar previsto para derrubar Getúlio, que passou de vilão a herói, saindo “da vida para entrar na história”, conforme a carta-testamento lida por João Goulart no enterro de Vargas em São Borja (RS).
Curiosidade: Adepto do golfe, Vargas jogava com bolas que tinham seu nome inscrito em vermelho.
Foto: Portal Brasil / Divulgação
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***FRANCIS DE MELLO***
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