sábado, 3 de março de 2012

Ministro ataca Valcke e pedirá a Fifa novo interlocutor para Copa.




Relação entre ministro Aldo Rebelo e Jérome Valcke fica estremecida. Foto: EFE
Relação entre ministro Aldo Rebelo e Jérome Valcke fica estremecida
Foto: EFE

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, rebateu as críticas de Jérome Valcke, e afirmou que vai pedir ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, que o secretário geral da entidade máxima do futebol não seja mais o interlocutor com o governo do Brasil para os assuntos relacionados a Copa do Mundo de 2014.
"As declarações são inaceitáveis, inadequadas para o governo brasileiro. As declarações contradizem completamente com o que o próprio secretário falou em sua visita no dia 17 de janeiro. As informações não são verdadeiras, porque os estádios estão inclusive adiantados ao cronograma inicial da Copa", disse Rebelo.
"Diante dessas declarações, que são palavras inadequadras e inaceitáveis para qualquer tipo de relacionamento, o governo brasileiro vai enviar uma carta ao Blatter informando que não aceita mais o secretário geral, Jérome Valcke, como interlocutor. O governo brasileiro vai continuar trabalhando com a certeza que o Mundial será um sucesso", completou.
Em entrevista concedida ontem, Valcke falou que as obras para a realização do Mundial no Brasil estão em estado crítico e disse que os organizadores precisavam de um "pontapé na bunda" para as coisas andarem no País.
"As coisas não estão funcionando no Brasil. Muitas coisas estão atrasadas...Acho que a prioridade do Brasil é ganhar o Mundial. Não creio que seja organizar a Copa do Mundo", afirmou.
"Não entendo porque as coisas não avançam. A construção dos estádios não está acontecendo dentro dos prazos. Por que será?", questionou Valcke. "Os organizadores precisam de um pontapé na bunda", completou.
Não é de hoje que Valcke vive às turras com as autoridades brasileiras. Em um último comunicado publicado no site da Fifa, o secretário pediu rapidez com a aprovação da Lei Geral da Copa.
"Sinto muito, mas as coisas não estão andando bem. Esperamos mais apoio (das autoridades brasileiras), há discussões sem fim sobre a Lei Geral da Copa. O texto deveria ter sido aprovado em 2007 e já estamos em 2012", opinou.
Com ressalvas, a lei foi aprovada na última terça, mas anulada um dia depois. A nova votação acontece na próxima terça-feira.





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***FRANCIS DE MELLO***

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