terça-feira, 27 de março de 2012

"CARAVANA DE EVANGÉLICOS FORAM ATACADO NO EGITO POR BEDUÍNOS QUE FIZERAM DUAS MULHERES REFÉM DUAS MULHERES DO GRUPO DE OSASCO-SP"



Caravana evangélica é atacada a tiros no Egito e duas fiéis são sequestradas; Após negociação com governo, rebeldes libertam as reféns.



Caravana evangélica é atacada a tiros no Egito e duas fiéis são sequestradas; Após negociação com governo, rebeldes libertam as reféns
Uma caravana religiosa de evangélicos brasileiros que viajavam pelo Egito foi atacada a tiros por um grupo de beduínos, que levaram duas mulheres do grupo como reféns.
Os fiéis que excursionavam pelo Egito, rumo ao Monte Sinai, são membros da Igreja Avivamento da Fé, em Osasco, região metropolitana de São Paulo.
Segundo informações do Estadão, a mãe de uma delas, Marli Silvério, confirmou a libertação de sua filha Sara Lima Silvério, 18 anos, e de sua amiga, Zélia Magalhães, 45 anos. A libertação ocorreu no final da noite de Sábado, 17/03, após intensa negociação entre o Ministério do Interior do Egito e o grupo de beduínos.
As exigências dos sequestradores eram que o governo libertasse o filho de um líder beduíno, que havia sido preso recentemente por posse de armas e drogas. Os beduínos são um grupo egípcio que se juntou à revolta popular que culminou na queda do ex-presidente do país, Hosni Mubarak. Porém, o grupo tem demonstrado insatisfação com o atual governo provisório, liderado pelos militares.
A caravana dos evangélicos era formada por 42 pessoas, e liderada pelo pastor Dejair Batista Silvério. O pastor, pai de Sara, afirmou em entrevista por telefone ao telejornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, que os sequestradores não maltrataram as reféns. No relato do incidente, ele afirmou que o ônibus foi “metralhado” durante a abordagem: “Foram vários disparos, de metralhadora e de fuzil. Eles atiraram na porta do ônibus. Achei que estavam até atirando na gente já. Foi então que eles entraram no ônibus e levaram as duas para fora”, relatou o pastor.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o brasileiro prestou assistência ao grupo e manteve contato com o Ministério do Interior do Egito, para ajudar a solucionar o caso. Os sequestradores levaram também o motorista do ônibus e o guia turístico que acompanhava a caravana, de acordo com informações do Itamaraty.
O pastor Dejair afirmou que um general egípcio o procurou e deu garantias de que o incidente terminaria bem: “Assim que aconteceu o sequestro, ele tomou conta do caso, reuniu vários líderes beduínos e falou para mim: ‘Eu empenho a minha palavra, a minha honra, que às 22 horas (locais, 17h em Brasília) estarei com as duas aqui”, relatou.
Os fiéis planejavam cruzar a fronteira com Israel após a visita aos lugares sagrados do Egito e retornar ao Brasil apenas no dia 27/03. Não foram divulgadas informações se os turistas retornarão ao Brasil imediatamente ou se manterão o planejamento inicial.








Evangélica sequestrada em excursão ao Monte Sinai fala sobre tempo que passou em cativeiro: “A gente orou por nove horas”.












Evangélica sequestrada em excursão ao Monte Sinai fala sobre tempo que passou em cativeiro: “A gente orou por nove horas”
A jovem de 18 anos, Sara Lima Silvério, que estava em uma caravana de evangélicos que foi atacada no deserto do Vale do Sinal, no Egito, e foisequestrada pelos beduínos que atacaram o grupo, falou sobre o tempo que passou no cativeiro e afirma ter sido bem tratada por seus sequestradores.
Levada pelos beduínos para um vale no meio do deserto, junto com a missionária Zélia Magalhães de Mello, 45 anos, Sara contou como foi o tempo que passaram em poder dos sequestradores: “A gente foi tirada do ônibus, colocada dentro de um carro. Levaram a gente para o meio do deserto, no Vale do Sinai. Lá eles colocaram um tapete no chão, a gente sentou e eles deram várias cobertas. Depois serviram chá e serviram comida”, contou a jovem, após ser levada em segurança para um hotel por integrantes do exército egípcio.
De acordo com o G1, ela afirmou ainda que os sequestradores preservaram a intimidade das duas, deixando-as ir ao banheiro sem que fossem acompanhadas, e disse ainda terem sido bem tratadas: “Não me tocaram. Não molestaram nenhuma de nós. Eles não foram agressivos com a gente”.
Evangélicas, as mulheres fazem parte da Igreja Evangélica Avivamento da Fé, em Osasco, e contaram ter passado todo o tempo de cativeiro orando: “A gente orou por nove horas, desde o momento em que fomos levadas até o momento em que chegamos ao hotel”, afirmou Sara Silvério.
“Eles sempre perguntavam se a gente estava com frio, fome e falando que tudo ia ficar bem”, relatou a jovem, que acredita que o ataque tenha tido motivações políticas e que foi feito para “chamar a atenção do governo”. Ela disse ainda que conseguiram manter a calma durante todo o tempo: “A gente só achava que ia acontecer alguma coisa quando eles começavam a falar muito alto. Mas a gente não chorou, não gritou, manteve a calma”.
Após se reencontrar com sua família, a jovem afirmou que voltaria “sem problemas” em uma nova viagem ao país e que a experiência serviu para fortalecer sua fé: “A gente começou a dançar. Todo mundo abraçou a gente. Foi uma experiência incrível, porque acrescentou à minha fé. Fiquei muito feliz de ver todo mundo”, afirmou sobre o reencontro.





































***FRANCIS DE MELLO***

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