Com A380 no Brasil, Airbus diz que aeroportos precisam se adequar.
O A380 é o maior avião do mundo, com capacidade para transportar 525 passageiros em três classes
Foto: Fernando Borges/Terra
Foto: Fernando Borges/Terra
Durante a conferência de imprensa realizada pela Airbus no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para apresentar ao público brasileiro o modelo A380, o vice-presidente executivo para a América Latina e Caribe da companhia, Rafael Alonso, afirmou que o Brasil deverá adequar os aeroportos para receber o modelo.
» A380: veja como é feito o maior avião do mundo"Não existe um certificado nosso que autoriza a operação, isso quem irá decidir não somos nós, e sim as autoridades e operadoras. Quando o 747 (modelo da Boeing) foi lançado também não havia estrutura, e hoje existe. Então, dependerá de o País se adequar para receber o A380", afirmou. O A380 é o maior avião comercial de passageiros do mundo, com capacidade para transportar 525 passageiros em três classes.Alonso afirmou ainda que o maior problema não é o tamanho das pistas dos aeroportos, mas sim a estrutura para embarque e desembarque do avião. Segundo o vice-presidente, já existem 77 aeroportos em condições de receber o modelo e a adequação no Brasil é viável. "O custo para adequar um aeroporto não é muito alto, e pode ser feito", disse.O aumento do tráfego aéreo na América Latina foi destacado pelo executivo. Para Alonso, a fabricante francesa espera ver o modelo sendo operado na região, com São Paulo como principal destino. "Há dez anos, ninguém esperava um crescimento tão rápido na América Latina. O aumento do tráfego e a necessidade de diminuição de custos irão trazer o A380 para cá", disse ele.Para a Airbus, a criação da maior companhia aérea da região - que resultará da fusão entre a chilena LAN e a TAM - facilitará o início das operações do A380 no continente. "A fusão aumenta as chances de vendermos a aeronave. Quando ela se realizar efetivamente tenho certeza que veremos o A380 na região. Estamos negociando e tentando convencer as companhias", concluiu Alonso.***FRANCIS DE MELLO***
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