Senador Magno Malta critica proposta que prevê ampliação da lei do aborto.
Em discurso realizado na última terça-feira, 13/03, o senador Magno Malta voltou a falar sobre o aborto, e criticou a inclusão de novas possibilidades de aborto na lei atual.
A discussão gira em torno do Novo Código Penal, que está sendo discutido por uma comissão de juristas, que visa a elaboração do texto definitivo do projeto. Entre os temas discutidos, está a inclusão de novas situações passíveis de aborto na lei, como gestantes vítimas de inseminação artificial sem seu consentimento, feto condenado por anencefalia e outras doenças mentais, e até o aborto por vontade própria da grávida que estiver até a 12ª semana de gestação.
Para o senador, quando há fecundação, há vida, e portanto o aborto seria um assassinato. Segundo a Agência Senado, Magno Malta acredita que a inclusão de novas circunstâncias de aborto na lei pode ser enquadrada como a legalização de assassinatos em série. “Deficiência não está em um problema mental ou físico. O problema é a deficiência de caráter”, bradou o senador.
Embora o tema esteja em discussão extra-oficial, os parlamentares evangélicos, assim como as lideranças cristãs, contam com o compromisso da presidente Dilma de não propor alterações na legislação do aborto durante seu mandato. Esse compromisso foi assumido pela presidente durante a campanha eleitoral de 2010.
***FRANCIS DE MELLO***
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