Eike Batista compra 50% de participação no Rock In Rio.
Eike ao lado de Roberto Medina, idealizador do festival
Foto: Roberto Filho/AgNews
Foto: Roberto Filho/AgNews
O bilionário Eike Batista anunciou nesta sexta-feira (11) a compra de 50% de participação no Rock in Rio, megafestival de música que terá sua próxima edição brasileira em setembro de 2013. A ideia da nova parceria é entrar nos mercados americano e asiático e se tornar a maior marca de festivais de música do mundo. O Rock in Rio ficará ligado à IMX, empresa de eventos do conglomerado de Eike. Os valores não foram divulgados.
"Ainda temos de definir cidades, buscar espaços, estudar os mercados, ver se eles já estão abastecidos com eventos como esse. É uma parceria que vai acelerar nossa intenção de se tornar uma marca global" disse Roberto Medina, idealizador do Rock in Rio. "Na hora que você dá o passo americano e asiático, que são mercados muito complexos, vira uma plataforma global. A IMX vai nos ajudar para ver como isso vai ser possível. Um maluco não conseguiria fazer isso sozinho. Preciso da ajuda de outro."
O Rock in Rio já teve edições em Lisboa e Madri e, no próximo ano, realizará uma em Buenos Aires. "Eu lido com máquinas, portos, uma coisa meio estéril. O Rock in Rio tem paixão. Serei a segunda locomotiva da composição e estarei engatado no Medina para tornar esta história ainda mais linda", afirmou Eike.
Medina contou que o Rock in Rio 2013 no Brasil já arrecadou R$ 82 milhões em patrocínios, contra R$ 64 milhões da edição passada, em 2011. A meta é alcançar R$ 100 milhões até a realização do evento. "É uma coisa que não acontece em qualquer outro lugar do mundo. Contratar artistas e vender bilhetes é o modelo dos outros lugares. Isso representa apenas 20% do nosso faturamento. Estamos um passo à frente do mercado internacional", explicou o empresário. Outros R$ 12 milhões virão de isenção fiscal.
O Rock in Rio 2013 deverá vender cerca de 15 mil ingressos a menos por noite. "Pretendemos diminuir a capacidade para darmos uma experiência melhor ao público", justificou Medina, que ainda não definiu os preços dos ingressos. "Custará praticamente a mesma coisa do ano passado. Temos que equalizar um pouco essa questão da capacidade menor, mas, de qualquer forma, será um valor menor do que custa ir a um único show internacional hoje em dia", assegurou.
Outros pontos do projeto de globalização da marca do Rock in Rio é a entrada no ramo da moda e no de jogos de videogames, cujos planos ainda estão em desenvolvimento.
***FRANCIS DE MELLO***
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