Cinco dias depois do vazamento de 36 fotos em que está nua ou seminua, Carolina Dieckmann segue como um dos campeões de audiência. Ela está na liderança nas redes sociais, nas capas dos jornais de distribuição gratuita e, importante definidor de quem está em alta ou em baixa no imaginário popular e midiático, Carolina reina nos varais e laterais de bancas de revistas. Mas esse é um surto de over-celebridade que a atriz, definitivamente, rejeita:
- …não permito invasão de privacidade, nem minha nem da minha família… vou com esse processo até o fim…
Essa foi a decisão de Carolina, comunicada a seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, na manhã do sábado, 5.
Nesta terça-feira, 8 de maio, a boataria rola solta nas redes sociais; tudo não passaria de uma ação de marketing.  
Embarca nessa quem não sabe, ou não se lembra, que em 2007 Carolina já processou – e ganhou – o Pânico, à época na Rede TV!
Então, ao ser perseguida por Silvio e Vesgo, a atriz alegou, exatamente, "invasão de privacidade". A dupla de humoristas foi além ao usar um guindaste para tentar flagrar um filho de Carolina no seu apartamento. A Rede TV! pagou R$ 35 mil de indenização e foi proibida de referir-se à atriz.
No último sábado, 4, Carolina Dieckmann encontrou-se com o advogado na casa da empresária Bia Aydar, em São Paulo. A atriz "estava arrasada", recorda o advogado Kakay, que a informou, e perguntou, no início da conversa:
- Você tem certeza de que quer ir adiante? Um processo criminal, quando começa, tem vida própria, não dá pra parar, pra desistir…
Resposta da atriz:
- Tenho certeza. O que mais me preocupa é meu filho de treze anos (Davi), não vou permitir isso de maneira nenhuma… não permito invasão de privacidade, nem minha nem da minha família… vou com esse processo até o fim…
A atriz decidiu procurar o advogado, que estava em Brasília, no final da tarde da sexta feira, 4, quando o conjunto de fotos explodia na internet, nas redes sociais. Da casa de Bia Aydar, ao lado do amigo e empresário, Alex Lerner, Carolina marcou a conversa para o dia seguinte.
Ainda no sábado, o escritório de Antonio Carlos de Almeida Castro contatou dois sites que hospedavam as fotos; um em Londres, outros nos EUA. Com o envio das provas da enorme repercussão na internet, os sites retiraram as fotos.
Nesta terça-feira, 8, todos os sites de busca já haviam atendido ao pedido e retirado o disputadíssimo conjunto de imagens; que ainda assim, claro, está espalhado pelo vastíssimo mundo viral.
A exceção é o Google, que só costuma retirar algo do ar depois de determinação judicial. Se até o final desta terça-feira a posição do Google for mantida, o advogado Kakay formulará o pedido judicial.
Foto: AgNews















***FRANCIS DE MELLO***