População cristã “é a mais perseguida no mundo”, diz especialista sobre liberdade religiosa.
Em um evento sobre a crescente perseguição religiosa no mundo, o Doutor Carl Moeller, chefe de um grupo de liberdade religiosa evangélica na Califórnia, afirmou que os cristãos são “os mais perseguidos no mundo”. No anúncio feito na quinta-feira, a organização sem fins lucrativos disse que o cristianismo é a religião mais perseguida no planeta com base em informações.
Carl havia citado em discurso no ano passado no Fórum Pew sobre Religião e estudo da Vida Pública, que 70% da população mundial vive em um ambiente religiosamente intolerante e 32% vivenciou um aumento na hostilidade religiosa em nível social ou governamental.
“Em termos de números absolutos, o grande tamanho das populações cristãs ao redor do mundo, onde são reprimidos ou restritos… Se você contar mártires, mortos, ou contar com aqueles que vivem em regimes, consideráveis populações cristãs vivem sob restrições extremas em lugares como a China, Indonésia, e claro, Oriente Médio “, disse Carl.
Ele também observa que a maior deturpação religiosa intencionalmente é praticada pelo islamismo, agravada pelo analfabetismo e a pobreza. Para os dados, ele utilizou metodologias das organizações Portas Abertas e Pesquisa Pew.
No discurso, Carl falou sobre os problemas com os cristãos no Egito, Síria, Iraque e Nigéria, citando o recente ataque terrorista do grupo islâmico Boko Haram. “O que todos nós temos em comum é que estamos interessados em combater o que chamamos de um flagelo crescente de repressão da liberdade religiosa”.
Um antigo projeto no senado americano, conhecido com SB 1245, se aprovado, criaria um “enviado especial” para as minorias religiosas no Oriente Médio e sudeste da Ásia.
“Eu acredito que existem pessoas de boa vontade de fé de todas as crenças religiosas de todo o mundo, capaz de entender os tipos de coisas que estávamos falando aqui hoje. O músculo moral dos Estados Unidos pode ser usado para salvar milhões de vidas da opressão, prisão e até da morte”, finaliza Carl.
***FRANCIS DE MELLO***
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