sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

"IMPRENSA E IGNORADO POR PMs DA BAHIA"


PM 'pune' imprensa por áudio que incrimina líder na Bahia.




Greve na Bahia ainda não tem previsão para terminar. Foto: Fernando Borges/Terra
Greve na Bahia ainda não tem previsão para terminar
Foto: Fernando Borges/Terra


O áudio que vincula o maior líder do movimento grevista da Bahia a atos de vandalismo foi exibido em uma grande rede de televisão, mas as consequências foram sentidas por todos os jornalistas que cobriam a greve dos policiais nesta quinta-feira. Reunidos em cerca de 20 na porta da quadra do Sindicato dos Bancários, no bairro dos Aflitos, em Salvador, os profissionais que acompanharam a assembleia da categoria não tiveram acesso à reunião que decidiu pela manutenção da greve, não foram informados dos termos da negativa em retomar o trabalho e ainda ouviram provocações.
Poucos minutos antes dos telejornais da noite, as equipes de TV pediam uma declaração oficial dos grevistas para sacramentar a continuidade da paralisação. Cada integrante do movimento que saía pela porta da quadra em que acontecia a reunião não perdia a oportunidade de demonstrar sua contrariedade com a cobertura. "Imprensa vendida", "a gente fala e publicam outra coisa" diziam. Nenhum grevista permitia o registro da imagem de seu próprio rosto. Ao perceber a presença de jornalistas de fora do Estado, corrigiam: "a imprensa baiana é que é mentirosa e está a serviço do governador". Enquanto isso, o repórter da emissora que veiculou a gravação que implica Marcos Prisco mantinha a distância de mais de 30 m do local.
Quando 5 mil policiais saíram as ruas batendo palmas acima da cabeça e anunciando que "a PM parou", mesmo que já continuasse parada, foi possível destacar um integrante do movimento disposto a dialogar. De acordo com o sargento Nilton Carvalhal, uma das grandes motivações dos membros da corporação é a suposta participação do atual governador Jaques Wagner (PT) no movimento da greve de 2001. De acordo com ele, a ocupação da Assembleia Legislativa do Estado teve como principal inspiração as técnicas de sindicato ensinadas naquela época.
"Nossa ideologia e tática de hoje é a mesma daquela época, o PT deu apoio à greve de 2001 e hoje queima o nosso movimento na mídia", diz o policial. Em nota, o governo baiano negou a participação de Jaques Wagner no movimento grevista de 11 anos atrás. A greve completou 10 dias nesta quinta-feira com mais de 150 mortes.
O que mais me deixa estagnado, é a tamanha insensatez desses policiais em greve na Bahia, eles acreditavam mesmo que a imprensa iria deixar de graça a estupidez deles, querendo forçar a barra com amotinações desleais fazendo suas negociações com outros blocos de estados para badernar mais ainda a segurança do país. Ao meu ver, o governo federal teria que punir tamanha irresponsabilidade dentro do rigor da lei! Para que esses baderneiros de plantão entendam de uma vez por todas que estão descumprindo a constituição e desequilibrando a ordem pública do país!


Por;








***FRANCIS DE MELLO***

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