Aumenta tensão entre cristãos e muçulmanos na Nigéria.
No último domingo de manhã numa igreja evangélica, verificou-se um ataque suicida com um carro-bomba. Três fiéis mortos, mais um dos homens-suicidas, o segundo lançado fora do carro foi linchado por alguns jovens cristãos, que depois por vingança mataram três moto-taxistas e queimaram várias lojas, não muito longe do atentado, assumido pela seita Boko Haram, filiada a “al Qaeda”, que já assumiu uma série de ataques especialmente no norte da Nigéria, mas que interessaram também Abuja, capital do País.
Em dificuldades o presidente cristão Goodluck Jonathan: ainda não surtiram efeito as medidas de segurança adotadas após os ataques de matriz islâmica dos últimos meses. E agora a Igreja nigeriana receia “um clima de medo, de tensão e de raiva”, o que levaria os cristãos a fazerem justiça com as próprias mãos, ou soprar no fogo de rivalidades internas; 8 muçulmanos foram presos porque suspeitos de tentar atacar uma igreja cristã após a morte dos três moto-taxistas.
Por isso o arcebispo de Jos lançou um apelo: “não provoquem ninguém e não cedam às provocações, respondendo aos ataques”. Esta é a posição da Igreja: “é preciso, isso sim, permitir à Lei – sublinha – realizar sua tarefa para deter e punir quem comete estes crimes”. Enquanto isso, no Parlamento de Estrasburgo vários deputados pediram para que cesse o massacre dos cristãos na Nigéria.
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***FRANCIS DE MELLO***
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