terça-feira, 13 de março de 2012

"O LÍDER DO GOVERNO NA CÂMARA DEPUTADO CÂNDIDO VACAREZZA (PT-SP) FOI CHADO PELA PRESIDENTE, DILMA PARA DE SUA SUBSTITUIÇÃO"

Vaccarezza confirma saída da liderança do governo na Câmara.











Vaccarezza deixou a liderança da Câmara um dia após a substituição de Jucá no Senado. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Vaccarezza deixou a liderança da Câmara um dia após a substituição de Jucá no Senado
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil



O deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) confirmou no final da manhã desta terça-feira que deixa a liderança do governo na Câmara. Mais cedo, ele foi chamado para uma conversa com a presidente Dilma Rousseff (PT-SP) sobre sua substituição, que acontece um dia após o senador Romero Jucá (PMDB-RR) sair da liderança do governo no Senado.
Um dos mais cotados para substituir Vaccarezza é o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que foi líder do PT na Câmara até fevereiro deste ano. O Palácio do Planalto ainda não se pronunciou sobre a mudança.
A substituição de Jucá aconteceu após a rebelião do PMDB, que culminou na não aprovação de Bernardo Figueiredo para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Ele havia sido indicado por Dilma. Para substituir Jucá, a presidente escolheu o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que ainda não se pronunciou.

Vaccarezza é chamado por Dilma para falar de substituição.



O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi chamado na manhã desta terça-feira para uma conversa com a presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo fontes da liderança do governo, a reunião foi para tratar da substituição de Vaccarezza, um dia depois do senador Romero Jucá (PMDB-RR) deixar a liderança do governo no Senado.
Vaccarezza convocou uma coletiva para 11h30. A expectativa é que, aos jornalistas, ele anuncie sua saída da liderança na Casa. Um dos mais cotados para substituí-lo é o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).
À agência Reuters, uma fonte do Planalto disse ontem que "dificilmente" Dilma trocaria seu líder no Senado e manteria o da Câmara. A substituição de Jucá aconteceu após a rebelião do PMDB, que culminou na não aprovação de Bernardo Figueiredo para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Ele havia sido indicado por Dilma. Ele ocupava a liderança no Senado desde o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e se manteve no posto nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para substituí-lo, a presidente escolheu o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que ainda não se pronunciou.
Há semanas, o PMDB se mostra insatisfeito com a postura do Planalto frente aos ministérios e os partidos. Segundo um peemedebista, o governo trata o seu principal aliado a "pão e água" e mantém o PT em pastas com grandes orçamentos e de grande visibilidade, como os ministérios da Saúde e da Educação.
A insatisfação do PMDB aumentou neste ano de eleições municipais, uma vez que o partido comanda a maioria das prefeituras brasileiras e não quer perder o posto. Parte dos deputados da legenda chegaram a entregar um manifesto. Além disso, o partido vai se reunir no dia 17 de abril para um encontro nacional.







***FRANCIS DE MELLO***

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