quinta-feira, 15 de março de 2012

"LEI DO ABORTO; SOCIÓLOGA E EX-SENADORA EVA BLAY, ACUSA IGREJA DE QUERER PUNIR A SEXUALIDADE DA MULHER, POR COMBATER O ASSUNTO!

Socióloga brasileira afirma que as igrejas preferem que mulheres morram a verem o aborto legalizado.














Socióloga brasileira afirma que as igrejas preferem que mulheres morram a verem o aborto legalizado



A socióloga e ex-senadora Eva Blay, 74 anos, afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que as igrejas se posicionam contrárias à flexibilização da lei do aborto por razões políticas. A indicação de Eleonora Menicucci para a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres reacendeu a discussão em torno do aborto, que havia pautado o segundo turno das eleições presidenciais em 2010 e que há anos é discutido no país, por diversos setores da sociedade.
Blay entende que a postura conservadora das igrejas demonstra intenção de “punir a sexualidade feminina” e que os líderes cristãos “preferem a morte das mulheres” a aceitar a legalização do aborto, em referência à consequência de casos extremos, em que a mãe acaba falecendo por não ter extraído o feto.
Quando ocupou o cargo de senadora, função que assumiu quando o então senador Fernando Henrique Cardoso se licenciou para ocupar o Ministério da Fazenda, no mandato do ex-presidente Itamar Franco, Eva Blay apresentou um projeto de lei descriminalizando o aborto, que acabou engavetado por enfrentar duras críticas da opinião pública e de líderes religiosos.
Para ela, a iniciativa do senado de criar uma comissão com participação de juristas, para estudar a flexibilização da atual legislação que rege o tema, foi correta: “As propostas são sensíveis e respeitam os direitos das mulheres”, afirma Eva Blay.
Sobre Eleonora Menicucci, Blay acredita que a reação dos evangélicos à nomeação da ministra pró-aborto foi um sinal positivo: “Eleonora reúne competência profissional, visão feminista, atestada em suas obras na universidade e nos movimentos sociais. A reação conservadora a Eleonora revela que ela significa um passo à frente”.
Confira abaixo a íntegra da entrevista de Eva Blay ao jornal Folha de S. Paulo:
Qual sua opinião sobre a comissão do Senado que sugeriu flexibilizar a legislação sobre o aborto?
Achei muito importante a iniciativa do Senado de criar uma comissão de juristas para tratar de várias questões, inclusive da interrupção da gravidez. As propostas são sensíveis e respeitam os direitos das mulheres.
Países como Portugal e Itália, onde a religião é forte, legalizaram o aborto. Por que esse tema é tão difícil no Brasil?
A resistência da parte de algumas igrejas tem no fundo um teor político. Isto é, intervém sobre o voto eleitoral que elas procuram conduzir. Essas igrejas preferem a morte das mulheres, uma forma de punir a sexualidade feminina.
Curioso que nada é dito sobre os homens, que, aliás, são tão responsáveis quanto as mulheres pela gravidez.
Como avalia o governo Dilma?
Eleger uma mulher no Brasil para a Presidência foi um grande passo. Mas não bastaria apenas ser mulher. Dilma está fazendo um excelente governo no campo dos direitos sexuais e reprodutivos.
Nomeou mulheres competentes para cargos ministeriais importantes, com isso traçou um novo paradigma no processo de igualdade de oportunidades para homens e mulheres.
A nomeação da ministra Eleonora Menicucci gerou reações entre os evangélicos.
Nomeá-la para a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres foi excelente. Eleonora reúne competência profissional, visão feminista, atestada em suas obras na universidade e nos movimentos sociais. A reação conservadora a Eleonora revela que ela significa um passo à frente.
Onde houve mais avanços nos direitos das mulheres?
Avançamos muito, com ou sem a ajuda dos partidos políticos. Nosso maior problema ainda é a violência contra a mulher de todas as idades.
Só vamos superar esse problema quando, juntamente com os homens, mudarmos os valores patriarcais ainda em vigor no país. Vale repetir que ninguém é dono de ninguém e quem ama não mata.
Deveria vigorar uma lei punindo o empregador que paga menos à mulher que exerce a mesma função que homem?
Punir é importante. Não se trata de lei, mas de acordar um princípio.
Fonte: Gospel+.

Interessante Socióloga Eva Blay, que a tal lei vem sendo discutido desde de os anos 70, e nunca se falaram que as Igrejas queiram que as mulheres morram, muito pelo contrário, nessa década foi aprovado uma lei complementar sobre o assunto, que em caso de risco de uma mãe o aborto não é crime, entre outros casos que a mesma dá amparo legal. Contudo o que os políticos querem é exatamente fazer politicagem com a aprovação dessa lei absurdo do aborto deliberadamente, ou seja, de qualquer modo. Sem contar que ao ser legalizado legalizado essa matança que já existe as escondidas, ai sim a coisa vai se tornar pior. Quanto ao fato de v. Sriª. dizer que algumas igrejas estejam colocando o voto em questão, acho que A senhora nada entende de voto mesmo, muito embora tenha sido Senadora. Nós os cristãos evangélicos, inclusive os cristãos católicos bem sabemos o valor que se tem nossos votos, mas, não significa dizer que vamos tentar negociar votos em pró de uma só questão, é preciso muito mais que isso. O que está em pauta no momento é esse tema e do kit gay, e são esses o assuntos que temos de discutir. Mas, o governo tem muito mais que isso a nos desejar, como; a saúde, educação, saneamento básico, entre tantos outros. A questão de termos um mulher como presidente do Brasil é sim um avanço na história do país, mas essa mulher deveria estar fazendo não só interessado no assunto "MULHER", mas, muito mais que isso. Ela deveria estar priorizando o Brasil como um todo. Veja que até a presente data, nossa presidenta não soube quantificar os atingido pelas chuvas e pelas a seca do Rio Grande do Sul, como também não ouvimos mais se comentar sobre o assunto de recuperação das casas e cidades destruído com as catástrofes chuvosos, e a recuperação do crédito dos atingidos pela seca.
Senhora Socióloga Eva Blay, o Brasil é um país de mulheres, homens e crianças, não apenas de mulheres desejosas de aprovação dessa lei absurda do aborto, nem tão pouco de mulheres e os homossexuais, claro que todos merecem nosso respeito, contudo cobramos que nos respeitem também, estou falando não só das Igrejas, ou em nome delas. Mas, sim em nome de uma grande maioria que não quer que essas leis malucas sejam aprovadas.






***FRANCIS DE MELLO***

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