Após 7h de reunião, sindicato orienta pelo fim da greve em São Paulo.
Os caminhoneiros decidiram voltar a distribuir combustíveis na Grande São Paulo. Após mais de sete horas de reunião entre os dirigentes que representam os caminhoneiros autônomos e as lideranças dos caminhoneiros que transportam combustíveis, foi acertado o fim da greve, com a condição de que a Polícia Militar garanta a segurança dos caminhoneiros.
O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autonômos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) disse que orientou os caminhoneiros para que voltem ao trabalho. O problema, segundo o sindicato, é que muitos dos caminhoneiros estão com medo de trafegar.
O Sindicam-SP encaminhou um ofício à Polícia Militar pedindo proteção aos caminhoneiros. A solicitação é para os caminhões de distribuição de combustíveis que saírem dos bairros do Ipiranga, em São Paulo, e das cidades de Barueri, Guarulhos e São Caetano do Sul tenham escolta policial.
Os caminhoneiros estão paralisados desde segunda-feira (5) em protesto à proibição de poderem circular na Marginal Tietê e em algumas outras vias da cidade. Na noite de ontem, a Justiça de São Paulo, concedeu liminar determinando a retomada da entrega de gasolina, etanol e diesel sob pena de aplicar multa diária de R$ 1 milhão aos sindicatos envolvidos com a paralisação.
A Polícia Militar ainda não se pronunciou sobre o ofício.
Entenda
O vice-presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros Autônomos, Claudinei Pelegrini, reclama que a restrição ao tráfego na Marginal é a quinta imposta pela prefeitura ao trânsito de caminhões na cidade. Segundo ele, em alguns casos, o trajeto feito para entrega de produtos pode subir em mais de 100 km caso os caminhões não possam passar pela Marginal Tietê.
O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) representa 800 caminhões "tanqueiros", que transportam combustíveis na cidade paulista. Atualmente, 95% desses caminhoneiros são autônomos: trabalham em caminhões próprios e não estão vinculados a empresas. Por esse motivo, a greve promovida pelo sindicato conseguiu, em apenas três dias, causar uma crise de distribuição na cidade.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Setcesp) afirma que as empresas de transporte de combustível são responsáveis por cerca de 5% do transporte do setor na cidade, mas é comum essas empresas não terem frota própria e também utilizarem trabalho terceirizado de autônomos.
Houve relatos de violência contra caminhoneiros que tentaram entregar combustível apesar da paralisação, o que levou o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) a pedir auxílio da polícia para garantir a entrega dos combustíveis.
"Infelizmente, essas manifestações estão ocorrendo de forma violenta, com depredações de diversos veículos e ameaças a funcionários e motoristas", disse o Sindicom em nota.
"O Sindicom deu entrada na segunda na Justiça em pedidos de medidas cautelares, para assegurar proteção policial ostensiva ao trânsito dos caminhões-tanques de suas associadas. Aguardamos estas decisões para retomar as operações com segurança."
Só na terça, a Polícia Militar realizou pelo menos seis escoltas para garantir a entrega de combustíveis, mas segundo a assessoria de imprensa da corporação, alguns motoristas estão se recusando a fazer entregas mesmo com escolta por temores de que possam sofrer represálias posteriores.
As escoltas estão sendo coordenadas pelo gabinete de crise criado pela Polícia Militar, que conta também com a participação da tropa de choque, da Polícia Rodoviária e de representantes da prefeitura. Além de escoltas, a PM também realiza policiamento preventivo para garantir segurança nas distribuidoras.
MP-SP vai investigar greve no transporte de combustíveis.
Além do boicote do abastecimento, as longas filas registradas durante o dia contribuíram para secar os estoques dos postos
Foto: Edson Lopes Jr./Terra
Foto: Edson Lopes Jr./Terra
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) informou nesta quarta-feira que irá investigar possíveis irregularidades na paralisação do transporte rodoviário de combustível na região metropolitana da capital paulista.
A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social distribuiu peça de informação para instaurar procedimento para apurar o protesto dos caminhoneiros pela restrição de tráfego de caminhões na Marginal do Tietê, que causou desabastecimento de combustível, "serviço essencial e insuscetível de greve", nas palavras do MP-SP.
Além disso, também deve ser investigada eventual ofensa "aos princípios da igualdade, legalidade e outros pertinentes por diferenciação da possibilidade de movimentação de veículos na capital, em prejuízo ao normal funcionamento da cidade e região e redução de acesso da população ao serviço essencial de abastecimento de combustível, com graves consequências sociais, ao serviço de transporte e tráfego, em eventuais gastos desnecessários do poder público e da população, de interesse difuso ou coletivo, vitimando a população paulistana", conforme nota divulgada pelo órgão.
O procedimento foi distribuído ao promotor de Justiça Fabrício Tosta de Freitas.
SP: sob escolta, caminhões começam a distribuir combustível.
Os caminhoneiros que fazem o transporte de combustível na Grande São Paulo começaram a deixar os centros de distribuição na madrugada desta quinta-feira, sob escolta policial, de acordo com informações da rádio CBN. Na quarta-feira, após mais de sete horas de reunião entre os dirigentes que representam os caminhoneiros autônomos e as lideranças dos caminhoneiros que transportam combustíveis, fora acertado o fim da greve.
O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autonômos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) disse que orientou os caminhoneiros para que voltem ao trabalho. O problema, segundo o sindicato, é que muitos dos caminhoneiros estão com medo de trafegar. Por conta disso, o Sindicam-SP encaminhou um ofício à Polícia Militar pedindo proteção aos caminhoneiros.Os transportadores de combustíveis protestam contra a restrição aos caminhões na Marginal Tietê, que entrou em vigor na última segunda e vale nos dias úteis, das 5h às 9h e das 17h às 22h.
Greve serviu para mostrar união dos 'tanqueiros', diz sindicato.
A greve dos motoristas de caminhões 'tanqueiros', que transportam combustível, promovida pelo Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP), serviu para mostrar que a categoria está unida e deve facilitar próximas negociações com a prefeitura, de acordo com informações da assessoria de imprensa do sindicato. Os motoristas só retornaram ao trabalho nessa quinta-feira, com escolta da Polícia Militar (PM).Em nota, o sindicato afirmou que após uma reunião de sete horas, na noite de quarta-feira, entre os dirigentes das entidades que representam os caminhoneiros autônomos no Estado de São Paulo com as lideranças dos caminhoneiros que transportam combustíveis, ficou combinado que haverá a regularização do abastecimento dos postos e foi enviado um ofício à PM solicitando a segurança de todos os caminhões carregados nos percursos de ida e volta.O sindicato disse que havia acatado ainda no final da noite de terça-feira a decisão da a 7ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que determinou que a categoria retomasse o abastecimento nos postos da cidade sob pena de multa diária de R$ 1 milhão. Conforme o sindicato, ainda não há planos de novas manifestações da categoria.
Os transportadores de combustíveis protestam contra a restrição aos caminhões na Marginal Tietê, que entrou em vigor na última segunda e vale nos dias úteis, das 5h às 9h e das 17h às 22h.O vice-presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros Autônomos, Claudinei Pelegrini, reclama que a restrição ao tráfego na Marginal é a quinta imposta pela prefeitura ao trânsito de caminhões na cidade. Segundo ele, em alguns casos, o trajeto feito para entrega de produtos pode subir em mais de 100 km caso os caminhões não possam passar pela Marginal Tietê.O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) representa 800 caminhões "tanqueiros", que transportam combustíveis na cidade paulista. Atualmente, 95% desses caminhoneiros são autônomos: trabalham em caminhões próprios e não estão vinculados a empresas. Por esse motivo, a greve promovida pelo sindicato conseguiu, em apenas três dias, causar uma crise de distribuição na cidade.O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Setcesp) afirma que as empresas de transporte de combustível são responsáveis por cerca de 5% do transporte do setor na cidade, mas é comum essas empresas não terem frota própria e também utilizarem trabalho terceirizado de autônomos.Houve relatos de violência contra caminhoneiros que tentaram entregar combustível apesar da paralisação, o que levou o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) a pedir auxílio da polícia para garantir a entrega dos combustíveis."Infelizmente, essas manifestações estão ocorrendo de forma violenta, com depredações de diversos veículos e ameaças a funcionários e motoristas", disse o Sindicom em nota. "O Sindicom deu entrada na segunda na Justiça em pedidos de medidas cautelares, para assegurar proteção policial ostensiva ao trânsito dos caminhões-tanques de suas associadas. Aguardamos estas decisões para retomar as operações com segurança".Só na terça, a Polícia Militar realizou pelo menos seis escoltas para garantir a entrega de combustíveis, mas segundo a assessoria de imprensa da corporação, alguns motoristas estão se recusando a fazer entregas mesmo com escolta por temores de que possam sofrer represálias posteriores.As escoltas estão sendo coordenadas pelo gabinete de crise criado pela Polícia Militar, que conta também com a participação da tropa de choque, da Polícia Rodoviária e de representantes da prefeitura. Além de escoltas, a PM também realiza policiamento preventivo para garantir segurança nas distribuidoras.
Os transportadores de combustíveis protestam contra a restrição aos caminhões na Marginal Tietê, que entrou em vigor na última segunda e vale nos dias úteis, das 5h às 9h e das 17h às 22h.
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***FRANCIS DE MELLO***
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