quinta-feira, 8 de março de 2012

"GREVE DOS CAMINHONEIROS TRANSPORTADORES DE PETRÓLEOS É ORIENTADOS AO FIM DA GREVE, SEGUNDO SINDICATO DA CATEGORIA"


Após 7h de reunião, sindicato orienta pelo fim da greve em São Paulo.


Os caminhoneiros decidiram voltar a distribuir combustíveis na Grande São Paulo. Após mais de sete horas de reunião entre os dirigentes que representam os caminhoneiros autônomos e as lideranças dos caminhoneiros que transportam combustíveis, foi acertado o fim da greve, com a condição de que a Polícia Militar garanta a segurança dos caminhoneiros.
O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autonômos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) disse que orientou os caminhoneiros para que voltem ao trabalho. O problema, segundo o sindicato, é que muitos dos caminhoneiros estão com medo de trafegar.
O Sindicam-SP encaminhou um ofício à Polícia Militar pedindo proteção aos caminhoneiros. A solicitação é para os caminhões de distribuição de combustíveis que saírem dos bairros do Ipiranga, em São Paulo, e das cidades de Barueri, Guarulhos e São Caetano do Sul tenham escolta policial.
Os caminhoneiros estão paralisados desde segunda-feira (5) em protesto à proibição de poderem circular na Marginal Tietê e em algumas outras vias da cidade. Na noite de ontem, a Justiça de São Paulo, concedeu liminar determinando a retomada da entrega de gasolina, etanol e diesel sob pena de aplicar multa diária de R$ 1 milhão aos sindicatos envolvidos com a paralisação.
A Polícia Militar ainda não se pronunciou sobre o ofício.
Entenda

Os transportadores de combustíveis protestam contra a restrição aos caminhões na Marginal Tietê, que entrou em vigor na última segunda e vale nos dias úteis, das 5h às 9h e das 17h às 22h.

O vice-presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros Autônomos, Claudinei Pelegrini, reclama que a restrição ao tráfego na Marginal é a quinta imposta pela prefeitura ao trânsito de caminhões na cidade. Segundo ele, em alguns casos, o trajeto feito para entrega de produtos pode subir em mais de 100 km caso os caminhões não possam passar pela Marginal Tietê.
O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) representa 800 caminhões "tanqueiros", que transportam combustíveis na cidade paulista. Atualmente, 95% desses caminhoneiros são autônomos: trabalham em caminhões próprios e não estão vinculados a empresas. Por esse motivo, a greve promovida pelo sindicato conseguiu, em apenas três dias, causar uma crise de distribuição na cidade.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Setcesp) afirma que as empresas de transporte de combustível são responsáveis por cerca de 5% do transporte do setor na cidade, mas é comum essas empresas não terem frota própria e também utilizarem trabalho terceirizado de autônomos.
Houve relatos de violência contra caminhoneiros que tentaram entregar combustível apesar da paralisação, o que levou o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) a pedir auxílio da polícia para garantir a entrega dos combustíveis.
"Infelizmente, essas manifestações estão ocorrendo de forma violenta, com depredações de diversos veículos e ameaças a funcionários e motoristas", disse o Sindicom em nota.
"O Sindicom deu entrada na segunda na Justiça em pedidos de medidas cautelares, para assegurar proteção policial ostensiva ao trânsito dos caminhões-tanques de suas associadas. Aguardamos estas decisões para retomar as operações com segurança."
Só na terça, a Polícia Militar realizou pelo menos seis escoltas para garantir a entrega de combustíveis, mas segundo a assessoria de imprensa da corporação, alguns motoristas estão se recusando a fazer entregas mesmo com escolta por temores de que possam sofrer represálias posteriores.
As escoltas estão sendo coordenadas pelo gabinete de crise criado pela Polícia Militar, que conta também com a participação da tropa de choque, da Polícia Rodoviária e de representantes da prefeitura. Além de escoltas, a PM também realiza policiamento preventivo para garantir segurança nas distribuidoras.

MP-SP vai investigar greve no transporte de combustíveis.


Além do boicote do abastecimento, as longas filas registradas durante o dia contribuíram para secar os estoques dos postos. Foto: Edson Lopes Jr./Terra
Além do boicote do abastecimento, as longas filas registradas durante o dia contribuíram para secar os estoques dos postos
Foto: Edson Lopes Jr./Terra


O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) informou nesta quarta-feira que irá investigar possíveis irregularidades na paralisação do transporte rodoviário de combustível na região metropolitana da capital paulista.
A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social distribuiu peça de informação para instaurar procedimento para apurar o protesto dos caminhoneiros pela restrição de tráfego de caminhões na Marginal do Tietê, que causou desabastecimento de combustível, "serviço essencial e insuscetível de greve", nas palavras do MP-SP.
Além disso, também deve ser investigada eventual ofensa "aos princípios da igualdade, legalidade e outros pertinentes por diferenciação da possibilidade de movimentação de veículos na capital, em prejuízo ao normal funcionamento da cidade e região e redução de acesso da população ao serviço essencial de abastecimento de combustível, com graves consequências sociais, ao serviço de transporte e tráfego, em eventuais gastos desnecessários do poder público e da população, de interesse difuso ou coletivo, vitimando a população paulistana", conforme nota divulgada pelo órgão.
O procedimento foi distribuído ao promotor de Justiça Fabrício Tosta de Freitas.

SP: sob escolta, caminhões começam a distribuir combustível.





Os caminhoneiros que fazem o transporte de combustível na Grande São Paulo começaram a deixar os centros de distribuição na madrugada desta quinta-feira, sob escolta policial, de acordo com informações da rádio CBN. Na quarta-feira, após mais de sete horas de reunião entre os dirigentes que representam os caminhoneiros autônomos e as lideranças dos caminhoneiros que transportam combustíveis, fora acertado o fim da greve.
O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autonômos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) disse que orientou os caminhoneiros para que voltem ao trabalho. O problema, segundo o sindicato, é que muitos dos caminhoneiros estão com medo de trafegar. Por conta disso, o Sindicam-SP encaminhou um ofício à Polícia Militar pedindo proteção aos caminhoneiros.

Os transportadores de combustíveis protestam contra a restrição aos caminhões na Marginal Tietê, que entrou em vigor na última segunda e vale nos dias úteis, das 5h às 9h e das 17h às 22h.
O vice-presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros Autônomos, Claudinei Pelegrini, reclama que a restrição ao tráfego na Marginal é a quinta imposta pela prefeitura ao trânsito de caminhões na cidade. Segundo ele, em alguns casos, o trajeto feito para entrega de produtos pode subir em mais de 100 km caso os caminhões não possam passar pela Marginal Tietê.
O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) representa 800 caminhões "tanqueiros", que transportam combustíveis na cidade paulista. Atualmente, 95% desses caminhoneiros são autônomos: trabalham em caminhões próprios e não estão vinculados a empresas. Por esse motivo, a greve promovida pelo sindicato conseguiu, em apenas três dias, causar uma crise de distribuição na cidade.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Setcesp) afirma que as empresas de transporte de combustível são responsáveis por cerca de 5% do transporte do setor na cidade, mas é comum essas empresas não terem frota própria e também utilizarem trabalho terceirizado de autônomos.
Houve relatos de violência contra caminhoneiros que tentaram entregar combustível apesar da paralisação, o que levou o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) a pedir auxílio da polícia para garantir a entrega dos combustíveis.
"Infelizmente, essas manifestações estão ocorrendo de forma violenta, com depredações de diversos veículos e ameaças a funcionários e motoristas", disse o Sindicom em nota. "O Sindicom deu entrada na segunda na Justiça em pedidos de medidas cautelares, para assegurar proteção policial ostensiva ao trânsito dos caminhões-tanques de suas associadas. Aguardamos estas decisões para retomar as operações com segurança".
Só na terça, a Polícia Militar realizou pelo menos seis escoltas para garantir a entrega de combustíveis, mas segundo a assessoria de imprensa da corporação, alguns motoristas estão se recusando a fazer entregas mesmo com escolta por temores de que possam sofrer represálias posteriores.
As escoltas estão sendo coordenadas pelo gabinete de crise criado pela Polícia Militar, que conta também com a participação da tropa de choque, da Polícia Rodoviária e de representantes da prefeitura. Além de escoltas, a PM também realiza policiamento preventivo para garantir segurança nas distribuidoras.

Greve serviu para mostrar união dos 'tanqueiros', diz sindicato.


A greve dos motoristas de caminhões 'tanqueiros', que transportam combustível, promovida pelo Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP), serviu para mostrar que a categoria está unida e deve facilitar próximas negociações com a prefeitura, de acordo com informações da assessoria de imprensa do sindicato. Os motoristas só retornaram ao trabalho nessa quinta-feira, com escolta da Polícia Militar (PM).
Em nota, o sindicato afirmou que após uma reunião de sete horas, na noite de quarta-feira, entre os dirigentes das entidades que representam os caminhoneiros autônomos no Estado de São Paulo com as lideranças dos caminhoneiros que transportam combustíveis, ficou combinado que haverá a regularização do abastecimento dos postos e foi enviado um ofício à PM solicitando a segurança de todos os caminhões carregados nos percursos de ida e volta.
O sindicato disse que havia acatado ainda no final da noite de terça-feira a decisão da a 7ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que determinou que a categoria retomasse o abastecimento nos postos da cidade sob pena de multa diária de R$ 1 milhão. Conforme o sindicato, ainda não há planos de novas manifestações da categoria.

Os transportadores de combustíveis protestam contra a restrição aos caminhões na Marginal Tietê, que entrou em vigor na última segunda e vale nos dias úteis, das 5h às 9h e das 17h às 22h.
O vice-presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros Autônomos, Claudinei Pelegrini, reclama que a restrição ao tráfego na Marginal é a quinta imposta pela prefeitura ao trânsito de caminhões na cidade. Segundo ele, em alguns casos, o trajeto feito para entrega de produtos pode subir em mais de 100 km caso os caminhões não possam passar pela Marginal Tietê.
O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) representa 800 caminhões "tanqueiros", que transportam combustíveis na cidade paulista. Atualmente, 95% desses caminhoneiros são autônomos: trabalham em caminhões próprios e não estão vinculados a empresas. Por esse motivo, a greve promovida pelo sindicato conseguiu, em apenas três dias, causar uma crise de distribuição na cidade.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Setcesp) afirma que as empresas de transporte de combustível são responsáveis por cerca de 5% do transporte do setor na cidade, mas é comum essas empresas não terem frota própria e também utilizarem trabalho terceirizado de autônomos.
Houve relatos de violência contra caminhoneiros que tentaram entregar combustível apesar da paralisação, o que levou o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) a pedir auxílio da polícia para garantir a entrega dos combustíveis.
"Infelizmente, essas manifestações estão ocorrendo de forma violenta, com depredações de diversos veículos e ameaças a funcionários e motoristas", disse o Sindicom em nota. "O Sindicom deu entrada na segunda na Justiça em pedidos de medidas cautelares, para assegurar proteção policial ostensiva ao trânsito dos caminhões-tanques de suas associadas. Aguardamos estas decisões para retomar as operações com segurança".
Só na terça, a Polícia Militar realizou pelo menos seis escoltas para garantir a entrega de combustíveis, mas segundo a assessoria de imprensa da corporação, alguns motoristas estão se recusando a fazer entregas mesmo com escolta por temores de que possam sofrer represálias posteriores.
As escoltas estão sendo coordenadas pelo gabinete de crise criado pela Polícia Militar, que conta também com a participação da tropa de choque, da Polícia Rodoviária e de representantes da prefeitura. Além de escoltas, a PM também realiza policiamento preventivo para garantir segurança nas distribuidoras.




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***FRANCIS DE MELLO***

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