Vencedor do Big Brother Brasil, Fael declara: “Ganhar o BBB mostra como Deus realmente me ama”.
O vencedor da 12ª edição do Big Brother Brasil foi o veterinário Fael, que foi o escolhido pelo público com 92% de aprovação, índice recorde na história do programa.
Essa edição do reality show contou com a participação de duas evangélicas: a mineira Kelly Medeiros e a baiana Jakeline Leal. Ambas foram eliminadas antes da final do programa, porém com desempenhos diferentes. Kelly chegou a ficar entre os 4 primeiros colocados, enquanto que Jakeline foi eliminada nas primeiras semanas.
Fael declarou em entrevista à apresentadora Ana Maria Braga o quanto estava feliz com a vitória no reality show: “Ganhar o BBB mostra como Deus realmente me ama”, afirmou.
O programa voltará em 2013, após anúncio de Pedro Bial, apresentador do programa, sobre a nova edição. O reality show é considerado polêmico por parte de lideranças evangélicas, que classificam o programa como inadequado. Helena Tanure, líder de intercessão do Ministério Diante do Trono declarou durante um culto que “o BBB é o esgoto de satanás derramado nas casas das pessoas. Tem gente que almoça com Deus, mas toma um cafezinho com diabo. Não perde um Big Brother”.
Políticos da bancada evangélica no Congresso Nacional pretendem elaborar um projeto de lei que proíba programas do tipo. Após a polêmica sobre o suposto estupro praticado contra Monique pelo ex-bbb Daniel, o pastor e deputado federal Marco Feliciano protestou: “A ruína de um povo começa assim: Estupro na TV BBB, desejo de descriminalizar o aborto, as drogas. Derrota moral”. O inquérito foi encerrado e Daniel Echaniz foi considerado inocente pelos investigadores.
BBB12: com fortes críticas, pastores convocam evangélicos a boicotarem o Big Brother Brasil.
A grande rejeição dos pastores evangélicos em relação ao Big Brother Brasil aumentou sensivelmente após o caso em que houve suspeita de estupro envolvendo Daniel Echaniz, que seria evangélico e a participante Monique Amim.
A líder de intercessão do Ministério Diante do Trono Helena Tannure repreendeu veementemente os cristãos que assistem ao programa, afirmando que “o BBB é o esgoto de satanás derramado nas casas das pessoas. Tem gente que almoça com Deus, mas toma um cafezinho com diabo. Não perde um Big Brother. Desce do muro! Isto me ira. Perdoe-me, mas isto me ira!”.
O pastor Ariovaldo Ramos, líder da Comunidade Cristã Reformada, em São Paulo, foi direto ao afirmar que cristãos não devem dar audiência a estes programas. Perguntado pelo The Christian Post se o programa deveria ser boicotado, respondeu: “Sim, deve ser boicotado, esse tipo de programa avilta o ser humano e insulta a Deus”.
Os valores religiosos e familiares são os pontos que mais são agredidos pelo reality show, segundo os pastores. A exposição de intimidades também entra como um dos principais itens de crítica.
O pastor e blogueiro Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói-RJ, afirmou estar “assustado, que mesmo diante de um programa tão baixo, alguns evangélicos teimam assistir”. Frisando que não há conteúdo que se aproveite no reality show, Vargens afirma que a “Vênus Platinada nos empurra goela abaixo valores absolutamente imorais e para piorar a situação, muitos evangélicos amam dar uma ‘espiadinha’”. Para ele e os demais pastores citados anteriormente, os princípios cristãos deveriam falar mais alto na hora de os evangélicos decidirem se assistem ou não ao Big Brother Brasil.
Deputado pastor Marco Feliciano anuncia que pedirá a retirada do BBB 12 do ar: “Lixo. Derrota Moral”.
O pastor Marco Feliciano utilizou o seu perfil no Twitter para tecer uma crítica social ao país e aos recentes acontecimentos do Big Brother Brasil, em que o participante Daniel Echaniz foi eliminado por suspeita de estupro após uma festa promovida pelo reality show.
O deputado aproveitou o espaço e afirmou que após o fim do recesso parlamentar irá pedir a retirada do BBB 12 do ar: “Assim q Terminar o recesso farei isso, com indignação e veemência amigo, pode aguardar!”, afirma. Marco Feliciano também aproveitou para reclamar dos patrocinadores do reality show que segundo eles debocham de programas sérios que pedem apoio: “Os patrocinadores do lixo BBB debocham qdo um programa serio pedem apoio. Resposta deles: isso não vende!”, disse.
Em outra mensagem no Twitter, Feliciano se refere ao debate sobre a descriminalização das drogas e do aborto, como indícios de “ruína”. Para o pastor, essas coisas são capítulos de uma “derrota moral” do povo: “A ruína de um povo começa assim: Estupro na TV BBB, desejo de descriminalizar o aborto, as drogas. Derrota moral”.
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