Casal construiu mansão para Jesus
morar quando voltar à Terra.
Recentemente, a casa foi restaurada e colocada à venda por US$ 15 milhões, um preço adequado considerando suas localização e instalações luxuosas. A casa foi construída em 1928 pela família Griscom, um grupo de devotos da Teosofia.
Segundo a New York Historical Society, a casa servia como um local de retiro religioso para a família Griscom, onde eles poderiam se harmonizar com a natureza. Mas a família raramente visitava a mansão.
Na verdade, a Teosofia é um grupo religioso que estuda a sabedoria de todas as religiões. O nome da seita é derivado dos termos gregos theos (deus, divindade) e sofia (sabedoria). Também chamada de “ciência sagrada”, seu objetivo era pesquisar e divulgar “as leis que governam o Universo”.
Para eles, existe o pressuposto da existência de uma doutrina universal secreta e o de que todas as religiões são essencialmente uma mesma religião. A descoberta dessas leis universais se dava, segundo eles, por revelações feitas por espíritos que se manifestavam por cartas dirigidas aos fundadores, Helena Blavatsky e Henry Olcott.
O filho mais velho dos Griscom, Ludlow, herdou a casa e quando morreu doou o espaço para a Universidade de Manhattan, em 1969, para que pudessem transformá-la em dormitórios para os alunos. No entanto, a instituição escolar preferiu vender a propriedade.
Sandra Galuten, que vive na casa desde 1987, fez um contrato de arrendamento de 99 anos. Ela e o marido, já falecido, passaram quase 25 anos reformando a casa desejando devolver o seu esplendor original. Mesmo depois de todos esses anos, os moradores da região ainda chamam o lugar de “a mansão de Jesus”.
***FRANCIS DE MELLO***
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